Pará – O PT às voltas com o que já é uma marca do partido: dinheiro vivo!
Na VEJA.com:
A Justiça Eleitoral do Pará apreendeu, no início da tarde desta terça-feira, 1,134 milhão de reais em notas de 50 e 100 no aeroporto de Carajás. A operação foi comandada pelo juiz eleitoral de Parauapebas, Líbio Araújo Moura, e realizada em conjunto com as polícias Civil e Militar.
A Justiça Eleitoral do Pará apreendeu, no início da tarde desta terça-feira, 1,134 milhão de reais em notas de 50 e 100 no aeroporto de Carajás. A operação foi comandada pelo juiz eleitoral de Parauapebas, Líbio Araújo Moura, e realizada em conjunto com as polícias Civil e Militar.
Três
pessoas foram presas em flagrante. Uma delas o piloto de um avião que
transportava o dinheiro, um monomotor de propriedade do empresário João
Vicente, dono da empresa White Tratores. A Polícia Federal de Marabá
abriu inquérito para apurar o caso. Os presos, transportados no mesmo
avião apreendido até Marabá, prestaram depoimento no final da tarde.
O dinheiro
estava em três mochilas e era conduzido por Rosangela Noronha Machado,
de 36 anos, e Agnaldo Correia Braga, de 37, além do piloto Lucas Silva
Chaparro, 32. Segundo denúncia anônima encaminhada ao juiz eleitoral, no
final da semana passada, o dinheiro seria usado no pagamento de “boca
de urna”, no próximo domingo, em favor do candidato do PT à prefeitura
do município, José das Dores Couto, o Coutinho.
O
candidato é apoiado pelo atual prefeito, o também petista Darci Lermen,
que teve no empresário João Vicente um dos maiores financiadores das
campanhas eleitorais que o levaram ao poder por dois mandatos
consecutivos.
Por ordem
do juiz, o dinheiro apreendido foi depositado em uma conta no Banco do
Brasil e ficará à disposição da Justiça. Ele também pediu ao Banco
Central que faça o rastreamento da numeração das cédulas que foram
sacadas em uma agência bancária de Belém.
Os
portadores do dinheiro e a empresa White Tratores, que pertence ao dono
do avião, negaram que o montante seria usado nas eleições. Segundo eles,
os valores seriam usados para efetuar pagamentos de locação de
equipamentos. A empresa afirmou que teria recorrido ao pagamento em
dinheiro vivo por estar com problemas bancários.
(Com Agência Estado)
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