A
comissão inaugura no Brasil os Tribunais Revolucionários criados por
Stalin e que vigoram até hoje em Cuba e nos países onde os terroristas
hoje estão no poder.
Quando foi inaugurada a Comissão da Infâmia, que eles chamam “da Verdade”, seus proponentes divulgaram aos quatro ventos que ela buscava tão-somente conhecer o destino dado aos terroristas considerados mortos e desaparecidos. Negou-se que a mesma tenha caráter punitivo ou que fosse julgar os militares considerados culpados por tortura, desaparecimento ou ocultação de cadáveres. Caso ficasse provada alguma culpa, os responsáveis seriam encaminhados para a justiça que tomaria as providências cabíveis. O que eles desejam mesmo, segundo suas afirmações, é “pôr um ponto final nessa história”, para que os familiares dos mortos e desaparecidos possam finalmente dar uma sepultura a seus parentes.
Tudo isso pareceria muito bonito e digno se não fosse uma cínica e deslava mentira. O que eles pretendem, mesmo,
é condenar os militares que combateram o terrorismo e a subversão dos
anos 60 a 80 de qualquer maneira. Como não conseguiram “ainda”
retirá-los da Lei de Anistia, estão buscando outros caminhos para
incriminá-los e condená-los à prisão. É o que está acontecendo agora com
o coronel Lício Augusto Maciel, combatente e herói da Guerrilha do
Araguaia. Além de ser rotulado de “torturador” e “assassino”,
acrescentaram à “ficha criminal” do coronel Lício o crime de seqüestro
que, segundo o Artigo 148 do Código Penal Brasileiro, prevê pena de reclusão de dois a cinco anos.
Em
2010 tentaram, pela terceira vez, incriminar o coronel Lício pela morte
de Maurício Grabois, num inquérito vergonhoso e que ainda não foi
concluído. Agora, o Ministério Público Federal está denunciando o
coronel Lício pelo “seqüestro
do guerrilheiro Divino Ferreira de Souza, conhecido como “Nunes”,
desaparecido em outubro de 1973, após ação do Exército de combate à
guerrilha”. (...) “A
Procuradoria argumenta que não há provas de que Divino tenha sido morto
e considera que ele está desaparecido até hoje, pois seu corpo nunca
foi encontrado”. Segundo publicou a Folha, o coronel Lício disse: “Entreguei
ele para as autoridades no aeroporto, aí o levaram para a enfermaria.
Como eu o seqüestrei? Depois de um tempo eu soube que ele tinha morrido”..
Quer dizer, estão acusando-o pelo crime de “seqüestro qualificado” que,
segundo processo que tramita no Senado, significa “desaparecimento
forçado” e que também passará a ser incluído no rol dos crimes hediondos
que são imprescritíveis e inafiançáveis. Vale a pena ler o que diz essa nova lei:
“Pelo texto que será votado na comissão, desaparecimento forçado de pessoa passa a ser definido como apreender, deter, sequestrar, arrebatar, manter em cárcere privado, impedir a livre circulação ou de qualquer outro modo privar alguém de sua liberdade, em nome de organização política, ou de grupo armado ou paramilitar,
do Estado, suas instituições e agentes ou com a autorização, apoio ou
aquiescência de qualquer destes, ocultando ou negando a privação de
liberdade ou deixando de prestar informação sobre a condição, sorte ou
paradeiro da pessoa a quem deva ser informado ou tenha o direito de
sabê-lo”.
Entretanto, é isto o que diz (e afirma até hoje) o coronel Lício em seu livro“Guerrilha do Araguaia - relato de um combatente”, às páginas 95 e 96:
“Terminado
o tiroteio, silêncio na mata, estavam mortos: ‘Zé Calos’ (André
Grabois), ‘Alfredo’ (Antonio Alfredo Lima), e ‘Zebão’ (José Gualberto
Calatroni), todos identificados pelo único sobrevivente, o ‘Nunes’
(Divino Ferreira de Souza), que estava muito ferido, com um projétil que
lhe atravessou o corpo transversalmente, entrando no quadril de um lado
e saindo na axila do outro lado, quase arrancando-lhe o braço. Mas foi
ele quem deu os nomes dos mortos e a importância do grupo, embora
falando com muita dificuldade”.
“Conforme
combinado via rádio, os mortos e feridos e todo o material deveriam ser
transportados para o sitio da Oneide e entregues ao pessoal do PIC
(Pelotão de Investigações Criminais) para a devida identificação”. (...) “O
pessoal do PIC ficou com um helicóptero e voltamos no outro, levando o
Nunes para os primeiros socorros em Marabá. Devido à gravidade dos
ferimentos, ninguém acreditava que ele se recuperasse. Dias depois,
soube que ele morreu”.
A
denúncia contra o coronel Lício Maciel corre na 2ª Vara Federal de
Marabá, mas o Ministério Público já afirmou que continuará as
investigações e que pode abrir novas ações penais contra os combatentes
daquela época. O coronel Lício cumpria missão institucional e os mortos
na guerrilha do Araguaia não estavam ali fazendo acampamento ou trilha:
estavam ali armados com armas de fogo e, no confronto em questão,
iniciaram o tiroteio. Houve um COMBATE e
não “assassinatos” ou seqüestros. O coronel Lício entregou “Nunes”
ferido para ser tratado e dele não mais teve notícia porque sua missão
era combater nas selvas.
Por
que então essa perseguição implacável contra alguém que cumpriu
brilhantemente seu dever como militar? Quem entra num confronto armado
sabe que está ali para matar ou morrer. Não havia anjos inocentes mas
guerrilheiros armados e dispostos a eliminar os militares que se opunham
aos seus planos. A tal “comissão da verdade” não reclama os militares
que foram mortos nesse mesmo confronto porque o objetivo nem é fazer
justiça, nem muito menos revelar a verdade dos fatos ocorridos durante
aquele triste período da nossa história pátria mas destruir por
completo, primeiro moralmente e depois fisicamente, condenando e
encarcerando aqueles que impediram que o Brasil se transformasse em mais
um satélite russo como tanto sonhou Fidel Castro.
E
a derrota moral já foi feita quando se colocou José Genoíno, cognome
terrorista “Geraldo”, representante do Ministério da Defesa como parte
que supostamente defenderá os militares. Alguém acredita que quando
foram investigar os fatos da Guerrilha do Araguaia “Geraldo” vai ficar
do lado dos seu captores, o coronel Lício e sua equipe do CIE ou do lado
dos seus camaradas? Se se pretende mesmo falar a verdade, “Geraldo” vai
contar o que de fato ocorreu quando foi preso, ou vai seguir com a
mentira de que foi “barbaramente torturado” e que por isso delatou seus
companheiros?
Como
se pode depreender desse novo processo contra o coronel Lício Maciel,
os militares já estão sendo julgados antes mesmo de se ter investigado o
que de fato ocorreu naquela época, o que demonstra cabalmente a mentira
sórdida de que essa comissão busca a verdade. Ela está é inaugurando no
Brasil os Tribunais Revolucionários criados por Stalin e que vigoram
até hoje em Cuba e nos países onde os terroristas hoje estão no poder. E
esta farsa hedionda tem que ser denunciada!
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