ANDRADE JUNIOR
Em um Café da Manhã, que será
realizado a partir das 7h30, nesta
quinta-feira, 10/12, na sede do Sindilegis, (SGAS 610 cj C), serão entregues os
troféus dos ganhadores do Primeiro Prêmio da Rede de Governança Brasil.
Do total de 254 instituições
públicas que apresentaram e obtiveram bons resultados de governança neste ano,
três tiveram desempenho considerado excelente na prática de Governança. O
destaque foi para a Controladoria Geral da União - CGU, seguida pela Agência
Nacional de Aviação Civil – ANAC e pelo Banco Central do Brasil.
Segundo Flávio Feitosa,
coordenador de TI do Conselho Nacional de Justiça, a intenção do prêmio é
reconhecer os gestores públicos que se dedicam a dar um direcionamento correto,
um controle eficiente e definir estratégias que maximizem a utilização do bem
público. Para a premiação foram criados critérios, tendo como base o Decreto
9.203/2017 de Governança Pública.
Flávio Feitosa ressaltou que, “nesta
primeira premiação a rede de governança atuou e se concentrou mais na esfera
federal, entretanto a partir de 2021 a intenção é expandir para os estados e municípios
e, com isso, consolidar a premiação dos gestores que, de fato, pregam pelo
cuidado da coisa pública por meio de governança”.
De acordo com o ministro
Augusto Nardes, “o importante é incentivar, mostrar a todos que é possível
trabalhar buscando a eficiência e eficácia. A governança é uma visão macro, uma
série de mecanismos que são utilizados para poder entregar para a sociedade um
bom resultado”.
Augusto Nardes destacou que “
o grande problema do Brasil, é que somos 212 milhões de brasileiros, quase 6
mil municípios, estados, cada um trabalhando e puxando para um lado, muitas
vezes um contra o outro, sem capacidade de diálogo” Ele lembrou que “é
importante termos, nas áreas chaves do governo, especialistas, pessoas que
conheçam os temas e que possam tomar decisões baseadas em meritocracia”
O Ministro também informou que
a Rede de Governança Brasil “com a Confederação Nacional dos Municípios, juntamente
com alguns tribunais e apoio de alguns auditores do TCU, preparou, para os
prefeitos, uma cartilha de governança. Perto de 6 mil cartilhas vão ser
entregues antes dos governos municipais iniciarem para que eles saibam, entre
outros, o que é avaliação de risco. Lembro que o grande problema do Brasil são
as obras inacabadas. Um levantamento recente que fizemos apresentou 14 mil
obras inacabadas, é dinheiro jogado no lixo. Tem que ter equipe de transição
entre o prefeito de sai e entra, tem que existir uma equipe de avaliação, uma
que faça o centro de governo com reuniões semanais. Tudo isso foi colocado na
cartilha para a orientação dos prefeitos. O que é avaliação de risco, o que é
planejamento estratégico, pensar a médio e longo prazo, monitorar, enfim tudo
está na cartilha”.
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