JOSÉ NÊUMANNE PINTO
Não foi à toa que a delação do Palocci era esperada como o fim do mundo e demorou tanto a vir à luz, mudando da alçada do MPF para a da PF e depois merecendo silêncio sepulcral de importantes veículos de comunicação. Revelada sua íntegra no Blog do Fausto no Estadão e na revista Crusoé do site O Antagonista, ela confirma o que se sabia, mas não tinha sido ainda revelado por alguém que participou da maior roubalheira da História. O ex-ministro da Fazenda de Lula, ex-chefe da campanha e, depois, ex-chefe da Casa Civil de Dilma contou como ex-sindicalista recebeu 10% dos lucros do banco de André Esteves em troca de informação privilegiada sobre a queda da Selic, passada por Mantega e Tombini. Como a honestonaDilma avalizou gorjetas da Odebrecht e da OAS para ex-ministro do STJ César Asfor enterrar a Operação Castelo de Areia, tudo planejado por Thomaz Bastos. E ainda como Toffoli articulou com o então ministro do STF e depois advogado de defesa de Lula Sepúlveda Pertence para perdoar multa milionária ao Unibanco de Pedro Moreira Salles.
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