Marco Angeli Full JORNAL DA CIDADE
Enquanto a Argentina, horas depois de eleger o poste de Kirchner já começa a perceber a roubada em que se enfiou, Bolsonaro assinou com a China oito acordos que envolvem áreas de infraestrutura, agropecuária, energia e educação.
Exportação de carne bovina, de farelo de algodão, atos de cooperação em energia renovável, participação chinesa na produção de etanol, intercâmbio de jovens estudantes e cooperação entre a Capes e a Fundação Nacional de Ciência Natural da China foram alguns dos atos assinados.
Foram ainda assinados acordos para facilitar os trâmites nas aduanas entre Brasil e China, e para tornar regulares os contatos entre as chancelarias.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil no mundo, e a maior fonte de investimento estrangeiro no país.
Foi anunciada também uma facilitação de concessão de vistos para a entrada no Brasil de chineses e indianos, que foi erroneamente anunciada como isenção, e corrigida na sequência.
A medida é correta e justa.
Brasil, China e Índia fazem parte dos Brics, junto com a Rússia.
O Brasil já é, atualmente, a maior fonte de importação de soja da China.
Por aqui, a melhoria nos índices de criação de empregos e aumento no crédito vem conquistando a confiança dos analistas de mercado.
Itaú, Safra, Votorantim e Bank of America apostam na elevação do PIB brasileiro pela primeira vez em três anos.
Depois da China, o presidente brasileiro visitou os Emirados Árabes, onde foram assinados acordos de colaboração.
O mais amplo é o de entendimento sobre Parceria Estratégica entre Brasil e Emirados Árabes nas áreas de paz e segurança, cooperação econômica, investimento, indústria, infraestrutura, agricultura, transporte e espaço exterior.
Cooperação energética e ações nos campos de turismo, cultura e esporte também foram assinados.
Quanto à volta ao poder da vigarista Kirchner na Argentina, Bolsonaro apenas lamentou e afirmou que não vai dar parabéns ao poste Fernández.
Com absoluta razão: Fernández, além de cumprimentar um criminoso trancafiado, Lula, desafiando a sociedade brasileira, ainda por cima chamou Bolsonaro de ‘fascista’ e ‘torturador’.
O arrogante argentino não entendeu ainda que, apesar de eleito, não passa de um marionete e como tal, deveria ao menos ter mais educação.
Aliás, o gajo já deu mostras, poucas horas depois, do que será seu estabanado governo: reduziu de dez mil para duzentos o máximo permitido na compra de dólares para poupança, um setor especialmente sensível aos argentinos que desta forma se defendiam da inflação.
O mercado financeiro, que conhece muito bem La Kirchner, reage bem mal à sua vitória.
Fernández, que parece ser um perfeito idiota, pega a Argentina com uma dívida de 315 bilhões de dólares, quase 100% do seu PIB.
E ainda sem nenhum plano proposto de governo - pasmem - pediu uma trégua de 180 dias aos sindicatos e movimentos sociais ‘enquanto a indústria decola.’
Na verdade, o que ele quer é inventar de repente, eleito, algum plano mirabolante para tornar suportável a futura agonia dos argentinos.
Debaixo do tacão de Kirchner, que jamais se preocupou com isso antes, já sabemos todos o que vai acontecer.
O buraco é fundo.
Finalmente, me causa enorme curiosidade a reação dos ilustres esquerdalhas tupiniquins, meio calados até agora.
Será que vão acusar a China e Emirados Árabes de ‘parceiros fascistas’ do ‘torturador?’
Ou vão acusar Xi Jinping de ‘trump chinês’?
Nunca se sabe que narrativa inventarão.
Da esquerda se espera tudo.
Menos amor ao seu país.
EXTRAÍDADEROTA2014BLOGSPOT
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