JOSÉ NÊUMANNE PINTO
Dia em que o dólar abriu a R$ 4 e uma quadrilha explodiu caixas num hotel a 750 metros do Palácio da Alvorada, residência do presidente da República, urge lembrar que pacote anticrime que Moro levou à Câmara deveria ter prioridade zero. Se a "nova Previdência" merece a urgência reclamada por outro ministro, Paulo Guedes, e merece mesmo, não é justo que seja usada como refém do combate à corrupção e ao crime organizado, sequestrados na gaveta de Rodrigo Maia, o Botafogo da lista de propinodutos da Odebrecht, numa autêntica Operação Mela Jato.
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