Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Queda de Bebianno ocorreu muito mais pela aproximação do ministro com a Globo do que pelo laranjal

TOMAZ FILHO

Gustavo Bebianno virou estrela nas páginas da Folha de São Paulo, que, junto com a Globo, tenta desesperadamente derrubar Jair Bolsonaro. 

Exonerado da Secretaria-Geral da Presidência da República, após denúncia da própria Folha de um esquema de candidaturas laranjas do PSL nas eleições de outubro, Bebianno virou celebridade.

Folha e Globo sonham com uma entrevista em que o ex-ministro fale algo que possa provocar a queda do capitão.

À velha imprensa não interessa a permanência do capitão no Palácio do Planalto.

A essa altura, depois de coonestarem durante os governos da dupla medonha Lula-Dilma com a corrupção e a degradação da máquina pública, Folha, Globo e outros setores da mídia tradicional estão se lixando para o país.

O importante para essas 'organizações' é afastar Bolsonaro do poder para que seja restaurada a bandalheira da era Lula.

Qual o tamanho da inocência de Bolsonaro nesse cenário?

Ele jamais poderia ter permitido que, com menos de 50 dias em palácio, a crise fosse instalada no governo, a partir de intrigas geradas pelos seus filhos e pelo ministro Bebianno.

Faltou ao presidente da República um mínimo de experiência e competência no trato da questão.

Para sorte do chefe da Nação, a oposição no Congresso Nacional é formada por integrantes da organização criminosa do Lula. PT e seus puxadinhos... Ainda soltos.

Bolsonaro deveria ter posto na Casa Civil alguém que o ajudasse, que barrasse qualquer ameaça de crise invadir o terceiro andar.

Onyx Lorenzoni nada tem a ver com corrupção. O caso é de competência. Ponto.

Bolsonaro subestimou o papel da Casa Civil.

O presidente não enxergou os exemplos dos governos corruptos do PT, que montaram esquemas de corrupção na própria Casa Civil, com José Dirceu, Dilma Rousseff, Antonio Palocci e Erenice Guerra.

O chefe da quadrilha, Luiz Inácio Lula da Silva, está no xilindró.

Como a bandalheira reinante contemplava os grandes grupos de comunicação, a mídia fazia vista grossa. Os ministros corruptos e até a 'presidenta' Dilma só caíram quando o mau cheiro dominou a esplanada dos ministérios e o Congresso Nacional. Ao lado, o STF assistia a tudo passivamente.

Como esperar que o elenco de magistrados, desde o que o PT chegou ao poder, buscasse minimamente conter a roubalheira, se o Supremo também é beneficiado por privilégios indecentes?

O povo, que estava nas ruas desde 2013, aumentou a pressão.

Dilma caiu, Lula foi preso...

Enfim, Bolsonaro deixou que o seu governo fosse manchado, antes mesmo de encaminhar as reformas ao Congresso Nacional.

Quais serão os interlocutores do governo? Sérgio Moro e Paulo Guedes vão negociar direto com os políticos?

Essas respostas, Bolsonaro precisa dar com urgência.

Se Moro e Guedes forem derrotados, o governo acaba.

Em tempo: ao contrário do que dizem a Folha e a Globo, a queda de Bebianno ocorreu muito mais pela aproximação do ministro com a Globo do que pelo laranjal.

Bebianno pensou que era esperto.... Imaginem se Bolsonaro ia receber um diretor da Globo em Palácio, como agendara o ministro demitido ontem?






































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