MIRANDA SÁ
“Eu
chamava o Mussum de negão. Chamavam-me de Paraíba. Hoje fico até
constrangido em chamar alguém de velho ou baixinho”. (Renato Aragão)
É
um mistério que dificulta a pesquisa dos cientistas o que vem ocorrendo
com a química mental de certos indivíduos que se convencem, adotam,
divulgam e exigem o cumprimento do famigerado “politicamente correto”.
No
começo, as manifestações em prol do “politicamente correto” divertiam
as pessoas que tinham a cabeça no lugar, mas o seu crescendo com a falta
de escrúpulo que ultrapassa os limites para o fanatismo, irrita e
revolta.
A
campanha é desencadeada por agentes do mal. A ideologia distorcida e a
filosofia esquizofrênica das viúvas do stalinismo sepultado nos
escombros do muro de Berlim são inconformadas; se apegam a todos os
males libertados pela caixa de Pandora para conquistarem o poder.
Ocorre
como um fenômeno produzido nos estertores do antigo “way of life” da
sociedade norte-americana que se espalhou pelos terceiro e quarto mundos
como um vírus maligno.
No
Brasil, os servidores do grupo que persegue a dominação política usam o
“politicamente correto” tentando criar fatores históricos ao sabor dos
seus interesses como originários da opinião pública, usando os
movimentos sociais que controlam financeiramente.
Gosto
de chamar essas frações extremistas de “minoria ruidosa”, por
constituírem uma ínfima minoria na correlação das forças sociais, embora
a sua influência fazendo-se ouvir pelos governantes fracos, impondo
pelo grito o seu falso “revolucionarismo”.
Assim,
os agitadores do chamado “socialismo do século 20, comprometem os
destinos da nacionalidade pelo enfraquecimento do tecido social ao
estabelecer o “politicamente correto” para retalhar a cidadania e
imperar sobre ela.
O
escritor pernambucano Luiz Felipe Pondé adverte que não é difícil eles
imporem uma lei que proibindo as mulheres de serem bonitas em nome da
autoestima das feias; e acrescenta, “basta que um cretino escreva que
isso é necessário para um convívio democrático”.
Com
o veneno do divisionismo, os agentes do mal estabelecem disputas
religiosas e jogam negros contra brancos, ricos contra pobres, sem
terras contra fazendeiros, indígenas contra arrozeiros, ecologistas
contra agricultores, homossexuais contra heterossexuais.
Felizmente
numa múltipla proporção os brasileiros reagem, impedindo que a
Democracia seja usada para acabar com a própria democracia, como
assistimos na Bolívia, Nicarágua e Venezuela.
Historiando
o exagero dos politicamente corretos, muitos deles, assumidos
marxistas, pregam a luta violenta de classes sob as asas da CNBB, mesmo
adotando o princípio do seu guru de que “a religião é o ópio do povo”.
Os
racistas da diferença de cor, nunca alcançaram a visão humanista do
grande escritor gaúcho Érico Veríssimo que na primeira viagem aos
Estados Unidos, onde se inspirou para escrever seu livro “Gato Preto em
Campo de Neve”, ao preencher a ficha de identidade na Aduana, teve
dúvida se era branco, preto, mexicano ou chinês e escreveu –“Ser
humano”.
O
exagero em dividir a Nação é tanto que capitalizam o noticiário
policial dos assassinatos fazendo a estatística dos mortos pela cor,
sexo e status social, omitindo a cor, o sexo e o status social dos
assassinos…
Finalmente,
assistimos o uso do “politicamente correto” como uma arma na guerra de
guerrilha movida contra a sociedade brasileira, vendo a juventude
universitária pisando inadvertidamente nas minas ideológicas plantadas
pela verborragia dos professores gramscistas.
Pelos
escândalos de corrupção praticados pela hierarquia lulopetista
observamos a vitória do (in) correto: O chefe deles, Lula da Silva, foi
condenado pelos crimes praticados e sob a carga de pesadas denúncias
ainda não julgadas.
Desta
forma a realidade mostra que os explosivos do “politicamente correto”
vão, aos poucos, se voltando contra os bolivarianos, derrotados pelos
princípios morais universais e a justiça boa e perfeita.
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSASINDICAL
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