por Jorge Hernández Fonseca
Existem apenas quatro países com governos declaradamente marxistas-leninistas. Todos são governados por um partido comunista único ou hegemônico: China, Vietnã, Coréia do Norte e Cuba. O marxismo é uma teoria socioeconômica que postula basicamente a nacionalização de toda a economia, com vistas a eliminar os "donos" e a desaparecer a exploração a que estavam submetidos os seus trabalhadores. O leninismo é outra teoria, neste caso teoría política, que estabelece a necessidade de uma ditadura partidária nas sociedades marxistas para evitar o retorno dos proprietários e preservar os benefícios da nova sociedade sem "exploradores".
Assim, a união das duas teorías - marxista e leninista - conforma um sistema totalitário marxista-leninista, também chamado de comunista, porque o marxismo define esse objetivo a tais sociedades. Quando, dentro da sociedade chinesa marxista-leninista, o Partido Comunista decidiu eliminar a estatização e chamar os proprietários novamente para administrar toda a economia, de fato, materializou a morte do marxismo, mas manteve o leninismo para uso e abuso da ditadura política que havia sido estabelecida, precisamente, para evitar o retorno dos proprietários!
O promotor dessa reforma, Deng Xiaoping, se atribuiu a tarefa de justificar o injustificável: que a sociedade tenha violado o marxismo e continuado a ser marxista-leninista, e preservado o partido comunista. Cabe registrar aquí, sem entrar em detalhes, que os chineses possuem uma profusa literatura que justifica seu novo tipo de sociedade, capitalista na economia (assassinando o marxismo) e "comunista" na política (ditatorial). Como o capitalismo na economia os salvou da ruína, agora defendem tais "mudanças" apenas para conservar o poder.
O atual chefe do Partido Comunista chinês, Xi Jinping, emergiu como ideólogo e disseminador de tal esquema capitalista, misto com a ditadura comunista, e pretende estendê-lo aos países restantes (Cuba e Coreia do Norte, porque Vietnã já foi para esse esquema), onde ainda governam os partidos comunistas, a fim de manter a ditadura política. Quase resolvido o problema na Coreia do Norte, Xi agora enfatiza sua implementação em Cuba, para onde enviou o chefe vietnamita a dizer que essa é a única maneira de manter o poder.
No momento, os únicos países marxistas restantes são a Coreia do Norte e Cuba. O fracasso do marxismo, que a China constatou na década de 70 do século passado, materializa-se na Cuba castrista por uma economia absolutamente racionada de bens e serviços há mais de meio século e na Coréia do Norte, onde sucessivas faltas de alimentos matam de fome milhares de cidadãos. Portanto, não é irracional que os comunistas chineses insistam em convencer os norte-coreanos e os cubanos dos benefícios do capitalismo! As coisas na Coreia do Norte estão indo. Em Cuba permanece a incerteza.
Aparentemente, ao menos, o Partido Comunista Cubano decidiu ir para o capitalismo em sua economía, e isso revela seu fracasso econômico. Tendo fracassado o marxismo, não há justificativa para a ditadura leninista, que foi implementada precisamente para evitar "o retorno dos proprietários". Se estes, contraditoriamente, já estão sendo chamados à ilha para salvá-la, como se justifica a pura e simples ditadura política - Castrista ou Canelista?
Assim, a união das duas teorías - marxista e leninista - conforma um sistema totalitário marxista-leninista, também chamado de comunista, porque o marxismo define esse objetivo a tais sociedades. Quando, dentro da sociedade chinesa marxista-leninista, o Partido Comunista decidiu eliminar a estatização e chamar os proprietários novamente para administrar toda a economia, de fato, materializou a morte do marxismo, mas manteve o leninismo para uso e abuso da ditadura política que havia sido estabelecida, precisamente, para evitar o retorno dos proprietários!
O promotor dessa reforma, Deng Xiaoping, se atribuiu a tarefa de justificar o injustificável: que a sociedade tenha violado o marxismo e continuado a ser marxista-leninista, e preservado o partido comunista. Cabe registrar aquí, sem entrar em detalhes, que os chineses possuem uma profusa literatura que justifica seu novo tipo de sociedade, capitalista na economia (assassinando o marxismo) e "comunista" na política (ditatorial). Como o capitalismo na economia os salvou da ruína, agora defendem tais "mudanças" apenas para conservar o poder.
O atual chefe do Partido Comunista chinês, Xi Jinping, emergiu como ideólogo e disseminador de tal esquema capitalista, misto com a ditadura comunista, e pretende estendê-lo aos países restantes (Cuba e Coreia do Norte, porque Vietnã já foi para esse esquema), onde ainda governam os partidos comunistas, a fim de manter a ditadura política. Quase resolvido o problema na Coreia do Norte, Xi agora enfatiza sua implementação em Cuba, para onde enviou o chefe vietnamita a dizer que essa é a única maneira de manter o poder.
No momento, os únicos países marxistas restantes são a Coreia do Norte e Cuba. O fracasso do marxismo, que a China constatou na década de 70 do século passado, materializa-se na Cuba castrista por uma economia absolutamente racionada de bens e serviços há mais de meio século e na Coréia do Norte, onde sucessivas faltas de alimentos matam de fome milhares de cidadãos. Portanto, não é irracional que os comunistas chineses insistam em convencer os norte-coreanos e os cubanos dos benefícios do capitalismo! As coisas na Coreia do Norte estão indo. Em Cuba permanece a incerteza.
Aparentemente, ao menos, o Partido Comunista Cubano decidiu ir para o capitalismo em sua economía, e isso revela seu fracasso econômico. Tendo fracassado o marxismo, não há justificativa para a ditadura leninista, que foi implementada precisamente para evitar "o retorno dos proprietários". Se estes, contraditoriamente, já estão sendo chamados à ilha para salvá-la, como se justifica a pura e simples ditadura política - Castrista ou Canelista?
extraídadepuggina.org
* Traduzido do original em espanhol pelo editor do blog.
* Traduzido do original em espanhol pelo editor do blog.
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