Jornalista Andrade Junior

domingo, 28 de janeiro de 2018

DIETA

MIRANDA SÁ
“É uma experiência eterna de que todos os homens com poder são tentados a abusar” (Montesquieu)

Dicionarizada, a palavra “Dieta” é substantivo feminino, usado como termo medicinal como regime alimentar prescrito pelo médico a um doente ou a um convalescente; e também como receita de emagrecimento.

Aliás, a dietética dissocia “dieta” de “regime”. Para eles, a dieta é uma mudança de hábitos alimentares, e o regime é uma restrição de alimentos sólidos e líquidos para obter um resultado em curto prazo para o emagrecimento.

É interessante irmos à etimologia do termo “dieta”, do antigo grego diaita, tem um sentido econômico, com significado de ficar empobrecido; não difere muito do sentido de “perder peso”…

Tanto uma versão como a outra ensina a comer. Para o emagrecimento existem um sem números de dietas, que os nutricionistas científicos sugerem aos seus pacientes e, multiplicadas por mil na interpretação de nutricionistas amadores.

Há um tipo de “dieta”, a japonesa que promete eliminar mais de 6 kg em apenas 1 semana – está no Google – e é interessante que a palavra dieta também indica lá o parlamento, a Dieta Nacional do Japão (国会, Kokkai), bicameral, composto da Casa dos Representantes e a Câmara dos Conselheiros, que indicam ao Imperador um Primeiro Ministro.

Nos dias que atravessamos, preconceitos de toda espécie, as moiçolas andam tão magras que parecem um louva deus; acreditam no disse-me-disse que os homens preferem as magras… Por outro lado, os dietistas “politicamente corretos” aterrorizam as pessoas, dizendo que os gordos morrem mais do que os magros.

Teve até um alucinado que escreveu que “a cada hora que passa, toda gordura em excesso diminui na sua vida uma batida do coração”.  Assim, o estudo das calorias entrou na moda e existem pessoas que as veem num simples cone de sorvete.

Saindo do politicamente correto para outro tipo de politicagem, devia-se aconselhar, isto sim, aos nossos políticos abstinência, jejuns e restrições, para os excessos dos corruptos, expressa na célebre palavra do ex-governador do Rio, amigo e parceiro de Lula, quando se expressou: “abusei”.

O abuso é, em todos os casos, seja em termos biológicos ou no exercício da política, sempre um mal. É revoltante constatar que isto acontece nos dias sombrios que atravessamos, com um governo fraco se debatendo para sair da crise deixada pela incompetente e irresponsável Dilma Rousseff.

A cidadania observa igualmente o estrebuchar do lulopetismo, cujo comprometimento com a corrupção, revolta e arrepia. Às vésperas do julgamento que deverá sentenciar o cultuado chefe do narcopopulismo brasileiro, a Nação fica na expectativa da sua prisão e perda dos direitos políticos.

Jejuno de patriotismo – transferiu o dinheiro resultante do trabalho, das lágrimas e do sacrifício do povo para ditaduras estrangeiras -, Lula, obeso de ganância e amoralismo, deve ser condenado a uma dieta política prisional para o bem do País.

E não se pode ver “um golpe” na punição de um culpado por uma série de delitos cometidos já descobertos e um sem número por descobrir. Foi fácil a dieta para engordar consumindo áureas calorias com o dinheiro público, por que, como diz o pensador Edmund Burke, “quanto maior o poder, mais perigoso é o abuso”.

Também não será difícil corrigir os abusos seguindo uma dieta atrás das grades para emagrecer da gordura trans da maldade acumulada, e corrigir os excessos.






































EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA

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