Por RODRIGO CAPELO - revista Época
O Mané Garrincha, em Brasília, teve um prejuízo de R$ 6,5 milhões
em 2015. O estádio mais caro da Copa do Mundo conseguiu faturar R$
1.984.261 com as 14 partidas oficiais e 60 eventos que realizou na
temporada, entre shows e eventos corporativos e culturais, mas gastou R$
8.520.137. Os números finais foram enviados a ÉPOCA pela Secretaria do
Estado do Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal.
O prejuízo do Mané Garrincha tem o mesmo tamanho do registrado pela Arena da Amazônia, como revelou ÉPOCA em maio. A diferença é que o estádio amazonense, com menos atividade, teve menos receitas e, também, menos despesas do que o brasiliense. ...
O atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), tomou posse em 2015 e abrigou três secretarias do Distrito Federal dentro do Mané Garrincha. Isso economizou cerca de R$ 14,5 milhões em despesas públicas, de acordo com a Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, uma das que mudaram de endereço. “O valor economizado é suficiente para arcar com as despesas da arena e ainda gera saldo positivo ao governo de Brasília”, diz a secretaria em nota enviada a ÉPOCA.
A perspectiva para 2016 é um pouco melhor, mas ainda de prejuízo. Até meados do mês de junho, o Mané Garrincha gerou R$ 1.025.883 em receita com 13 jogos de futebol e 17 eventos. O Distrito Federal se beneficia, neste ano, do fechamento do Maracanã para os Jogos Olímpicos, uma vez que clubes cariocas têm de procurar novos palcos para suas partidas. O Flamengo já jogou duas vezes em Brasília e tem mais um jogo marcado só pelo Campeonato Brasileiro.
EXTRAÍDADEBLOGDOSOMBRA
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