Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Aleluia, irmão! Governo Temer quer evitar que haja monopólio privado do gás

Carlos Newton

Em notícia que passou praticamente em branco, quase protocolar, foi divulgada nota do Ministério de Minas e Energia na sexta-feira (24/06) acerca dos desinvestimentos pesados da Petrobras na área de gás (privatizações dos gasodutos, estações de regazeificação, subsidiárias de distribuição, geração de energia etc.), conforme temos acompanhado aqui na Tribuna da Internet.
No pronunciamento, o Ministério manifesta preocupação quanto à segurança energética caso sejam formados monopólios privados. Informa ainda que a indústria em geral compartilha a preocupação (provavelmente incluem-se aí as manifestações de funcionários da própria Petrobras).
Informa ainda que a Petrobras está livre para realizar o desinvestimento, mas que estaria sujeita a condicionantes do Ministério, acentuando que esta seria a hora ideal de aproveitar e criar um clima de saudável competição com uma variedade de empresas atuando na área do gás.
ENFIM, ACORDARAM – Parece que finalmente alguém está trabalhando em defesa da Petrobras. E isso até parece estranho. O que teria feito o Ministério de Minas e Energia, neste início de governo Temer, perceber agora que há gravíssimos riscos na entrega desse estratégico ativo da Petrobras para instituir um monopólio privado?
Bem, o fato concreto e auspicioso é que finalmente surgiu um lapso de bom senso, que demonstra cautela e necessidade de maior planejamento quando está em jogo o interesse nacional.
COINCIDÊNCIA? – Este posicionamento coincide com a posse do novo secretário da área de Petróleo e Gás: Marcio Félix. Engenheiro de carreira da Petrobras, com 33 anos, conhecido pelo seu “espírito animal”: bonachão, carismático, esperançoso com as oportunidades, mas muito rígido com os subordinados.
Ou talvez seja iniciativa do “fenômeno” Ministro Fernando Coelho Filho (filho de alguém que é senador e citado como recebedor de quantias do dono do jato que matou Eduardo Campos. O ministro tem 32 anos, não de experiência, mas de idade.
Vai saber… O que importa é que tem alguém trabalhando no Ministério de Minas e Energia. Em pleno São João. Impressionante.
A única dúvida é como será dividido o Gasene, gasoduto único e sem caminho paralelo, em várias empresas concorrentes. Mas, de qualquer forma, se preocupar com o assunto já é um ótimo começo.























extraídadetribunadainternet

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