#vamosmudarbrasilia
Escrito por Jarbas Aragão quebrando promessas de 2010, PT repete estratégia.
Comentário de Julio Severo:Preciso,
por justiça, fazer uma pequena correção no texto do jornalista do
GospelPrime. Na eleição de 2010, a CNBB não teve papel contrário à
plataforma pró-aborto do PT. Poucos foram os líderes católicos que
denunciaram o PT. Entre eles, os mais destacados são o falecido Dom Luiz
Gonzaga Bergonzini, da diocese de Guarulhos, e o Pe. Luiz Carlos Lodi
da Cruz. Por sua coragem, Dom Bergonzini foi muito criticado por outros
bispos da CNBB, e a carta dele que incentivava as pessoas a votar contra
o PT foi removida do site da CNBB durante a campanha eleitoral. Dom
Bergonzini, que era uma “ovelha negra” na CNBB, foi um exemplo de luta
pró-vida e quem não conhece a história pode confundir seus atos de
bravura como se fossem atos da própria CNBB, que é considerada a
fundadora do PT. Mas não há o que confundir: Dom Bergonzini estava numa
direção e a CNBB estava e continua em outra.
Em 2010 muitos analistas políticos indicaram que a polarização do debate de questões como aborto e casamento gay é que levaram a disputa para o segundo turno. Um dos maiores motivos para isso foi a manifestação pública da CNBB contra as propostas do PT e um grupo de evangélicos, com destaque para Silas Malafaia, que acusava a candidata Dilma de ser favorável a essas questões.
Quatro
anos atrás, o comitê de Dilma costurou alianças com vários partidos
cuja liderança tinham representatividade junto aos evangélicos. Tempos
depois, muitos romperiam com o PT, alegando terem sido traídos. Em
especial, o Partido Social Cristão (PSC), por conta da perseguição
política contra o deputado pastor Marco Feliciano.
Com
os números das pesquisas mostrando um possível segundo turno, a
campanha de Dilma procurou criar um “comitê evangélico”, de
representatividade questionável. Segundo o jornal O Globo, os nove
partidos que lutam pela reeleição da presidente escolheram para fazer
parte dos interlocutores com as igrejas evangélicas Marcos Pereira,
presidente do PRB, Gilberto Kassab, do PSD, e Eurípedes Júnior do PROS.
Além
destes, estavam presentes Aloísio Mercadante, Rui Falcão e Berzoini
(PT), Michel Temer (PMDB), Carlos Lupi (PDT), Ciro Nogueira (PP),
Luciano Castro (PR) e Renato Rabelo (PCdoB).
O
processo teve início quando Pereira, do PRB, partido ligado à IURD,
reclamou com Dilma que existe grande resistência dos fiéis à reeleição
de Dilma justamente por que o governo petista quebrou sua promessa e de
forma extra-oficial tornou legal tanto a união civil de homossexuais
quanto o aborto. A presidente vem se justificando que não mudou nenhuma
lei com relação aos temas. Agora, além da criação do comitê ela quer se
reunir com pastores para esclarecer o caso.
Quando
surgiu o Partido da República e Ordem Social (PROS), seus líderes s
anunciaram que não fariam parte da bancada evangélica. Contudo, se
posicionaria favorável aos “temas evangélicos”, incluindo aborto,
eutanásia e a homofobia.
Mas
até agora a sigla não mostrou ter influência sobre os evangélicos de
modo geral. Já o PRB, cujo principal expoente é Marcelo Crivella, tem
apelo apenas junto aos fieis da Igreja Universal. Cerca de um ano atrás,
Crivella intermediou um encontro de Dilma com cantoras evangélicas. A
decisão foi classificada como “engodo” pelo deputado Marco Feliciano,
que acusou Dilma de não ter recebido pastores porque sabia que haveria
uma conversa séria, com reivindicações.
O
jornalista Julio Severo, colunista do portal Gospel Prime, denunciou
recentemente que Gilberto de Carvalho, Secretário-Geral da Presidência,
segundo homem mais forte do PT é responsável por “um projeto perigoso
que visa transformar o Brasil numa Venezuela ou União Soviética”. Pois
ele tem atraído para a defesa de seu partido teólogos como Ariovaldo
Ramos e Alexandre Brasil, que inclusive recebe salário de R$ 15 mil do
governo petista.
Em
2012 Carvalho anunciou em um encontro do partido que era preciso
combater as igrejas evangélicas. Na época, o Senador Magno Malta (PR),
da Frente Parlamentar evangélica, chamou Carvalho de “safado” e
“mentiroso”. Embora o líder do partido de Malta estivesse nesse
encontro com Dilma que busca aproximação com evangélicos, ele já
anunciou que não apoiará a reeleição, fazendo campanha para o pastor
Everaldo, do PSC.
Por
ser pastor, Everaldo é considerado por muitos o único que representa o
interesse dos evangélicos e tem conquistado o apoio de vários líderes
com representatividade entre os evangélicos, como Silas Malafaia.
0 comments:
Postar um comentário