#vamosmudarbrasilia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confessou à agência cubana Prensa Latina que no momento atual uma “aliança estratégica” com a América Latina é absolutamente “chave” para a política exterior da Rússia.
Como se sabe, o governo russo está isolado internacionalmente por sua agressão contra a Ucrânia.
O herdeiro do império soviético empreendeu então um giro pela América Latina, à qual enigmaticamente qualificou como“espiritualmente muito próxima” da
Rússia, lembrou o sanguinário “Che” Guevara e o socialista Salvador
Allende, entrevistou-se em Cuba com os irmãos Castro, prestando
homenagem ao “soldado internacionalista soviético” e perdoou 90% da
dívida cubana com a União Soviética, prometeu ajuda financeira à
presidente da maltratada Argentina e ofereceu equipamentos militares à
presidente do Brasil.
Assim
como no mundo da moda se usam as passarelas, Putin, no mundo da
política latino-americana, se pavoneou ao longo da passarela
publicitária cuidadosamente preparada, para se projetar como uma espécie
de substituto “espiritual” do falecido líder bolivariano Hugo Chávez,
do decrépito Fidel Castro, de um Lula cada vez mais amarelado, de
Rousseff e Kirchner declinando nas pesquisas e de um Mujica repugnante.
Putin
veio à América Latina para procurar apoio, apresentar-se como um aliado
regional e incentivar o decadente “eixo do mal” chavista-bolivariano.
Tudo correu para ele em céu de brigadeiro, praticamente sem
sobressaltos. De repente, pouco depois que o líder russo partiu da
América Latina, produziu-se na Ucrânia a brutal derrubada do avião da
Malasya Airlines.
Os principais suspeitos do brutal crime aéreo são separatistas pró-russos apoiados e armados por Moscou.
Para
os habitantes de América Latina, que acolheram Putin sem sobressaltos,
de uma maneira bastante indolente, a tragédia do avião derrubado
presumivelmente por separatistas pró-russos deveria constituir um tema
de reflexão sobre os riscos de uma aliança socialista - anti-ocidental -
anti-norte-americana com o herdeiro do império soviético e pretendente à
sucessão do império chavista.
Tradução: Graça Salgueiro
0 comments:
Postar um comentário