NÃO VOTE NULO, VOTE CONTRA O PT
POR REINALDO AZEVEDO
Por Bruna Fasano, na VEJA.com:
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que falta transparência ao governo da presidente-candidata Dilma Rousseff na gestão do programa Bolsa Família. “O cadastro do Bolsa Família é uma caixa-preta”, disse o tucano em sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo. Aécio disse ainda que, se eleito, vai expandir e ampliar o programa.
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que falta transparência ao governo da presidente-candidata Dilma Rousseff na gestão do programa Bolsa Família. “O cadastro do Bolsa Família é uma caixa-preta”, disse o tucano em sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo. Aécio disse ainda que, se eleito, vai expandir e ampliar o programa.
“A grande
verdade é que o programa do atual governo para o Nordeste se resumiu ao
Bolsa Família. Queremos a superação da pobreza. A pobreza pode fazer bem
ao PT, mas nós queremos acabar com ela. A privação de renda é uma
vertente da pobreza, mas não é a única. O Família Brasileira (como Aécio
batizou a ampliação do Bolsa Família) vai classificar as famílias em
níveis de carência. Há famílias com outras carências que podem ser
ajudadas pelo estado”, afirmou.
Na
entrevista, o tucano também disse que pretende cortar até 7.000 cargos
comissionados na máquina federal se for eleito – um terço dos 23.000
postos atuais. “O Brasil quer um Estado eficiente, que gaste menos com
sua estrutura para gastar mais com as pessoas”, afirmou.
Ao falar
do time que o acompanha – ontem, ele anunciou que, se eleito, nomeará o
ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como seu ministro da
Fazenda –, Aécio ironizou Marina Silva, que tem dito que pretende
governar com quadros dos governos do tucano Fernando Henrique Cardoso e
do petista Luiz Inácio Lula da Silva. “Ela precisa escolher por qual
modelo vai optar.”
Aécio
falou também sobre Banco Central em seu eventual governo. Evitou citar
nomes que poderiam compor a autoridade monetária, mas garantiu que a
instituição terá autonomia operacional, caso seja eleito presidente.
Segundo ele, o fundamental é que o BC tenha independência operacional.
“Se haverá ou não lei sobre isso é secundário”, afirmou.
Ele disse
também que vai promover uma política fiscal transparente e classificou a
do atual governo como “uma peça de ficção”. Segundo ele, é preciso dar
transparência à equipe econômica. “Não sei quais bombas relógios o
governo deixou armadas”, disse, evitando falar qual seria sua meta para o
superávit primário. Aécio afirmou que é importante deixar um superávit,
mas seria precipitação dizer o montante. “Grande parte da perda de
credibilidade vem da pouca transparência dos dados oficiais.”
O
presidenciável tucano voltou a dizer que a Petrobras e a Eletrobras
estão frequentando hoje as páginas policiais da imprensa, em vez das
páginas de economia, e defendeu a necessidade de repensar a matriz
energética brasileira, dando prioridade a fontes de energias
alternativas, como a eólica e a biomassa.
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