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Luz solar no fim do túnel
A.C.Monteiro
Advogado
Lei é para ser cumprida na sua integralidade e não para atender interesses difusos desse ou daqueles hermeneutas de plantão, ideologicamente identificados.
Interpretá-la diferentemente dos comandos nela desenhados, afronta inexorável e irremediavelmente o nosso ordenamento jurídico, inclusive a própria Constituição Federal de onde emana todo arcabouço jurídico pátrio. Pensar e agir de forma diversa constitui flagrante ilegalidade e que o Poder Judiciário tem o dever legal de coibir de forma enérgica e imparcial para que a segurança jurídica se faça prevalecer em todas as suas circunstâncias com igualdade de tratamento recíproco.
“A contrario sensum” é o mesmo que navegar na contramão do direito e afrontar o Estado Democrático de Direito -, pilar de uma sociedade politicamente organizada.
Quando a lei diz que matar é crime, significa dizer que ela se aplica a todos àqueles que cometeram uma ilicitude penal, seja qual for a sua motivação, inclusive ideológica. Ninguém pode dela escapar quando restar demonstrado a sua participação em ocorrências criminosas, simplesmente porque era ou não amigo do “rei”. A lei é dura, mas é lei – “dura lex, sed lex”, expressão que se refere à necessidade de respeitá-la em todos os casos, até mesmo naqueles que ela é mais rigorosa.
“In casu”, a Comissão da Verdade, instituída por lei, não cumpre os desideratos contidos naquele comando normativo, que têm por objetivo rescrever a história com isenção de ânimos, a partir de uma determinada época.
Vê-se a olho desarmado que a aludida comissão desviou ardilosamente o foco da questão desenhada naquela norma para atingir tão-somente um grupo de pessoas tidas por eles como inimiga.
Com isso, omitem-se fatos relevantes e criminosos praticados pela esquerda marxista/leninista, quando esta tentava implantar no Brasil uma ditadura nos moldes de Cuba, e que foi impedida pelas Forças Armadas nacionais, ocasião em que praticaram torturas, assassinatos, roubos, extorsões, sequestros, assaltos a banco, justiçamentos, etc.
O povo brasileiro merece ser informado sobre os dois lados da história, tal como efetivamente aconteceu, assim como determina a lei, e não somente pela versão unilateral de quem pretende esconder a verdade de crimes por eles praticados sob o estapafúrdio argumento de que os fins justificam os meios.
Quando a lei não se faz cumprir por interesses escusos, como soia acontecer, alguém tem que exercitar o direito da força para que a mesma cumpra os fins nela colimados.
Eis agora que surge uma luz no fim do túnel para tentar frear os desmandos dessa parcialíssima e malfadada Comissão da Verdade, cujos objetivos nada mais é do que desmoralizar e tentar punir todos aqueles que combateram com força e vigor, meia dúzia de apátridas a serviço do comunismo internacional, cuja bandeira abraçava e ainda hoje abraçam, muito dos quais encastelados no poder central.
Em boa hora surge uma luz solar no fundo do poço, emanada da atitude firme e corajosa do Comandante do Exército, General Enzo Peri, freando os desmandos de membros da questionada comissão, uma vez que as autoridades constituídas quem têm o dever de fazê-lo, não o fazem, por razões inexplicáveis.
Assim, acosto-me e endosso o seu posicionamento firme de coibir ingerências espúrias nas Forças Armadas, por integrantes de uma comissão, embora legal, mas que não tem nenhum compromisso com a verdade, a não ser caluniar.
O povo brasileiro se bem informado a respeito dos fatos acontecidos antes e durante o regime militar, deveria enaltecer e agradecer por tudo que os militares fizeram pelo País, e jamais perdi perdão, como pretendem os comunistas que tanto infernizam o País.
COMENTÁRIO
Faço minhas as palavras do ilustre advogado A.C.Monteiro.
José Gerado Pimentel
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