Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

AMÉRICA DO SUL, UM CONTINENTE FADADO AO FRACASSO

#juntosvamosmudarbrasilia

Apenas cinco meses se passaram desde que o governo socialista de Michelle Bachelet assumiu o poder no Chile, mas isso já foi o suficiente para fazer com que a taxa de crescimento econômico do país desabasse.
A principal causa deste repentino e dramático declínio na atividade econômica é o aumento das incertezas gerado pelo novo governo chileno, que pretende fazer uma tabula rasa com as próprias instituições de livre mercado que permitiram ao Chile se tornar o mais próspero país da América Latina.
Uma das mais deletérias propostas é uma maciça reforma tributária, a qual já foi aprovada, que irá dramaticamente elevar o imposto sobre pessoa jurídica no Chile, deixando-o acima da média dos países da OCDE.
Outro alvo do radical programa socialista de Bachelet é, como não poderia deixar de ser, o emblemático sistema previdenciário do Chile. Como é amplamente sabido, o Chile foi o primeiro país do mundo a introduzir um sistema de seguridade social que é gerenciado por empresas privadas e que se baseia em contas de capitalização individual. Sob este esquema, a cada mês, os trabalhadores chilenos depositam uma porcentagem de sua renda em uma conta sob seu nome, a qual é administrada por empresas privadas chamadas AFP (Administradoras de Fondos de Pensiones). O arranjo funciona exatamente como um sistema de capitalização.
Assim, quando os trabalhadores chilenos se aposentam, eles -- ao contrário de todos os outros sistemas previdenciários vigentes ao redor do mundo -- não dependem de que outros trabalhadores continuem contribuindo para o sistema para que recebam sua aposentadoria; eles simplesmente recebem de volta todo o dinheiro que aplicaram corrigido pela inflação mais juros.
Ao contrário do sistema previdenciário estatal utilizado pelo mundo inteiro -- tecnicamente chamado de pay-as-you-go --, o sistema chileno é totalmente solvente, pois não depende da demografia e nem de taxas de fecundidade para se manter.
Mais ainda: esse sistema, por incentivar uma genuína poupança das pessoas, levou a um intenso processo de acumulação de capital no país. A poupança dos trabalhadores era investida na própria economia do Chile, algo que foi essencial para o notável crescimento econômico que o país vivenciou nas décadas de 1990 e 2000.
O governo quer alterar esse modelo.
Dentre outras reformas, o atual governo socialista planeja fazer uma transformação substancial nas leis trabalhistas do país, as quais iriam conceder poderes inéditos e dramáticos aos sindicatos (que são a base eleitoral do atual governo) e afetar sobremaneira a produtividade. Pretende também fazer uma reforma educacional que irá acabar com o atual sistema de voucher e criar um sistema educacional completamente gerido pelo estado, inclusive com educação universitária “gratuita” para todos, sistema idêntico ao que existe no Brasil e na Argentina (e com resultados nada invejáveis).
Para completar, os partidos de esquerda estão planejando criar uma constituição totalmente nova, a qual aboliria o princípio da subsidiariedade vigente na atual Constituição, a qual diz que o estado só pode intervir quando os agentes privados não conseguiram solucionar problemas sociais urgentes. Na nova constituição socialista, o governo passaria a ser o principal condutor do progresso econômico e social, um modelo que o Chile já tentou desde a década de 1930 e que terminou desastrosamente em 1973.
MISES



FONTE bubblews.com

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