Alex Pipkin
Chegou o Natal. O vermelho reluz sobre nossos olhos, associado à alegria e à celebração. Com a chegada do Natal avistamos o ano novo. É sempre bom lembrar que não há nada que não possa ficar pior.
Sem querer estragar a festa, aludindo à cor vermelha, o ano 2025, tristemente, deverá ser repleto de dificuldades e de perigos para a vida dos reles mortais brasileiros. Quase dois anos se passaram com o partido vermelho no governo – desgovernando – e a celebração do “governo do amor”, que, definitivamente, chegou ao fim. A situação vermelha representa um claro sinal de alerta e de perigo.
Como não poderia deixar de ser, os dois anos do desgoverno lulopetista se constituíram em uma farra e gastança fora de controle do dinheiro do contribuinte, com ampla negligência e irresponsabilidade em relação à imperiosa disciplina fiscal. Qualquer sujeito dotado de um mínimo de conhecimento econômico sabe que o déficit fiscal é a principal causa da inflação, que corrói o poder aquisitivo das pessoas e acelera o ciclo vicioso da pobreza.
Com o lulopetismo perdulário e irresponsável, desprovido de qualquer compromisso real com a nevrálgica disciplina fiscal, a inflação sobe como um balão em mãos de criança. Ela se encontra fora da meta de 3% e deve passar de 5% ali na frente, no próximo ano.
Com inflação alta, evidente, a taxa de juros deverá permanecer alta, reforçando um ciclo nefasto. A irresponsabilidade fiscal vermelha resultará em mais gastos públicos populistas e contraproducentes, que, combinados com a escassez de receita, geram um aumento no déficit. Juros mais altos desestimulam empréstimos, impactando negativamente no investimento privado, reduzindo a atividade econômica, agregando incerteza e riscos que inibem o crescimento econômico. Com tal estagnação econômica, a sanha lulopetista de tributar não terá de onde arrecadar.
A dívida pública, já mastodôntica, se agravará, uma vez que o governo terá que pagar juros mais altos sobre sua dívida, deteriorando ainda mais a situação fiscal. A falta de confiança, cada vez mais nítida e maior dos agentes econômicos, pressiona o câmbio, desvalorizando o real. O dólar bateu recorde, atingindo a cotação de R$ 6,26. O Banco Central interveio, injetando US$ 8 bilhões de reservas, resultando em uma queda de apenas 14 centavos de real na cotação.
Pragmaticamente, a abissal desconfiança já está encaminhado uma fuga de capitais do país, gerando inflação de custos para as indústrias, que necessitam de insumos e componentes importados para produção. O câncer inflacionário voltou a rondar terras vermelhas, verde-amarelas! A alta inflação corrói o valor do dinheiro, prejudicando consumidores e empresas, penalizando mais os pobres – que o “pai dos pobres” afirma defender -, que ficam com menos acesso a mecanismos de proteção, como investimentos indexados.
Esse desgoverno é composto de “progressistas de araque” que adoram criar neologismos. Falam em negacionismo. Negacionismo, de verdade, é a negação e a incompetência na adoção de políticas economicamente sadias, responsáveis, na direção do vital crescimento econômico.
O ano novo será vermelho, desafortunadamente, sangrento. Os presentes de Natal lulopetistas são bombásticos! Uma combinação explosiva de inflação elevada, juros altos e desequilíbrio fiscal – combinação destruidora. O desgoverno petista é pura demonstração de irresponsabilidade e incompetência, materializadas em suas políticas econômicas marxistas e devastadoras.
Não há quaisquer possibilidades de se confiar em esquerdistas incompententes. Nenhuma preocupação factual com o corte de gastos, com o controle da inflação duramente conquistado e, principalmente, com reformas estruturais fundamentais para melhorar a eficiência da administração pública, promover a produtividade e atrair investimentos de longo prazo para o país. Nada a se esperar de um desgoverno completamente ideológico e populista.
Como “eles”, juntamente com a suprema pequena corte – formando o “consórcio do mal” -, sempre “dobram a meta” e a aposta no comprovadamente equivocado, ano novo, velhas tragédias. Desse modo, 2025, provavelmente, encaminhará o Brasil para uma entrada em uma espiral de crises econômicas e uma maior instabilidade social e política. Será o Brasil vermelho, no vermelho!
publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/ano-novo-velhas-tragedias/
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