Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Rombo das estatais no desgoverno do ex-presidiário Lula chega a R$ 6,6 bilhões; pode ser o pior resultado em 15 anos  

 Déficit pode agravar a situação fiscal do Brasil


As contas das estatais brasileiras registraram rombo de R$ 6,6 bilhões até novembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30. No mês passado, o déficit foi de R$ 1,6 bilhão. Esse cenário é o pior desde 2009, quando a metodologia de cálculo foi ajustada para excluir grandes estatais, como Petrobras e Eletrobras. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Segundo o BC, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, teve um défcit de R$ 99,1 bilhões em novembro. 


No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 1.111 bilhões (9,50% do PIB), ante o déficit nominal de R$ 1.092,8 bilhões (9,42% do PIB), acumulado até outubro de 2024. O governo deve se pronunciar publicamente sobre esses resultados ainda hoje. Os dados negativos abrangem empresas de níveis federal, estadual e municipal, mas não inclui estatais lucrativas, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. 


A diferença pode ser coberta pelo caixa das próprias empresas ou pelo Tesouro Nacional. Especialistas alertam para impacto fiscal de rombo nas estatais Economistas ressaltam que esses déficits podem agravar a situação fiscal do país. 


Para Cláudio Frischtak, “alguém tem que pagar por esse déficit”. “E quem vai pagar somos nós, evidentemente, porque o governo não produz dinheiro”, disse ele ao g1. Frischtak ainda alertou para o fato de que “isso fragiliza ainda mais o arcabouço fiscal do governo, resultando em juros mais elevados e câmbio mais estressado.” 


Desafios e principais déficits 

O Ministério da Gestão e Inovação afirmou que, em anos anteriores, o superávit foi possível graças a aportes do Tesouro para investimento. Os maiores déficits do ano são:


• Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron): R$ 2,49 bilhões; 


• Correios: R$ 2,19 bilhões; 


• Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro): R$ 590,43 milhões; 


e • Infraero: R$ 541,75 milhões


Esses resultados negativos são parcialmente relacionados a investimentos capitalizados em anos passados, não sendo necessariamente um prejuízo imediato.  



Revista Oeste























publicadaemhttps://rota2014.blogspot.com/2024/12/rombo-das-estatais-no-desgoverno-do-ex.html

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