Alex Pipkin, PhD
Vive-se nessa Republiqueta vermelha, verde-amarela, um cenário satírico. Na realidade objetiva uma tragédia.
Aparenta ser uma piada, e efetivamente o é, entretanto, uma de extremo mau gosto e desilusão.
Os mais jovens não tiveram oportunidade de assistir o programa humorístico do grande Chico Anysio, apresentado na TV Globo, que naquela época praticava um jornalismo factual.
Em plena distopia de 2023, parece que estou vendo, e gargalhando sobre o personagem do Chico, o deputado Justo Veríssimo.
Esse personagem pode ser caracterizado pela famosa “Lei de Gérson”, ou seja, em tudo que se mete quer tirar algum tipo de vantagem.
Que se explodam as questões éticas, morais ou legais, “eu quero o meu!”.
Como político, seu esporte favorito é roubar dos pobres, sendo um exímio praticante da cleptocracia e do mais nefasto tipo de corrupção.
Sua fala característica: “Eu quero que o pobre se exploda!”.
Lamentável que o povo brasileiro, cujo qual o atual presidente se autodenomina “pai dos pobres”, sofra da Síndrome de Estocolmo, e não enxergue a Síndrome de “Veríssimo”, característica do atual mandatário.
Embora sua retórica seja a da preocupação com o povaréu, “o homem mais honesto do Brasil”, só pensa em si próprio e em alguns membros de sua camarilha. Zero de verdadeira empatia com os descamisados.
De fato, comprovado pelas políticas públicas populistas e ineficientes, não há real preocupação com a economia e com a geração de empregos, portanto, em acabar genuinamente com a mazela da pobreza. O discurso, claro, é o das desigualdades sociais…
O “bon vivant” megalomaníaco só quer saber de hotéis luxuosos - para disfarçar reclama da comida de chef’s renomados -, vinhos finos caros, relógios Rolex, canetas Mont Blanc, camas e móveis faraônicos, entre outros prazeres miliardários.
Evidente que o cartão corporativo rola livre, leve e solto; nenhuma questão, a não ser que a culpa é do Bolsonaro.
Da mesma maneira que alguns super-ricos no país, é dotado de um comportamento imoral, crendo que pode corromper e comprar qualquer pessoa e/ou instituição.
O “pai dos pobres” é astuto, sabe que sua atitude e comportamento desviantes, na condição esdrúxula de autoridade, no país da impunidade para os poderosos e ricos, sempre estará livre de consequências.
“Lule” está em Cuba. Que marravilha! Será que curte a comida do reconhecido chef Claude Troisgros?
Ele, juntamente com o presidente cubano, descendente do guerrilheiro marxista Che Guevara, afirma, claro, que a culpa pelo embargo econômico, é dos yankees. A causa ainda é o imperialismo americano…
Pena que a piada é muito séria! Todos nós, brasileiros, sofremos com esse impostor.
Tristemente, o gado doméstico estúpido, segue docilmente para o matadouro.
Parece não haver reação. Já perdemos nossa resistência, nossos músculos morais.
A banalização do mal está entre nós. E o povaréu dá risadas, como se estivesse assistindo às cenas de Justo Veríssimo, do inesquecível Chico Anysio.
O Chico fazia a gente rir, essa irreal realidade do capô faz a gente chorar!
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