Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Contra a falácia marxista: escravidão

 Liberalismo Brazuca  


Para argumentar, na era contemporânea, nenhum recurso se sobressai tanto quanto o da falácia. Um estamento que é posto logicamente para tentar derrubar um argumento, porém que não o comprova que o próprio esteja errado.

No caso de hoje, vejo uma argumentação ressuscitada do atual ministro dos direitos humanos do qual atrela o liberalismo à existência da escravidão e disso parte a pressupostos de demonizar o liberalismo por este ser “racista”.

Primeiro, renasce aqui a análise histórica da origem da escravidão. Prática tão antiga da humanidade que foi observada em distintas culturas de diferentes continentes sendo praticadas por séculos. Muito antes de qualquer teoria liberal nascer.

Segundo, se o argumento visa excluir qualquer forma de escravidão anterior à era das Grandes Navegações por pura conveniência, piora-se.

A escravidão deste período, nasce junto com os primeiros estabelecimentos coloniais, e por mais que seja fácil reconhecer que esta navegação se dá por meio de uma incomparável migração forçada de africanos para as Américas, a qualquer período anterior, ainda assim, ele começa muito antes de qualquer teoria liberal.

John Locke, comumente todo como o pai do liberalismo, nasceu em 1632, muito depois das primeiras colônias já escravizaram cativos africanos e indígenas. Sendo assim, suas primeiras obras em 1689/90, mas quais defende o liberalismo pela primeira vez, já tidas em contexto do qual a escravidão era um fato consolidado.

Portanto, onde diabos haveria uma relação onde o liberalismo teria causado qualquer escravidão? E isto se torna mais ridículo quando, ao notar os principais promotores do debate abolicionista, terem sido justamente os britânicos que, inspirados no próprio John Locke, passaram a lutar pela abolição em todo o mundo.

Por outro lado, é curioso como para estes o marxismo é plenamente justificado apesar das falas de Karl Marx onde a escravidão é um fato que “colhe positividades”. E claro que, uma vez apontada tal incoerência, aí abre o campo para a eterna hermenêutica onde o “contexto histórico” sempre vale para uma fala à esquerda.

















PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/historia/contra-a-falacia-marxista-escravidao/

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