Acordo de colaboração premiada de ex-executivo da empreiteira foi validado pelo STF
Revista Oeste
A Petrobras recebeu R$ 132 milhões na qualidade de vítima-beneficiária do acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e o ex-executivo da Odebrecht Rogério Santos de Araújo. O acordo foi validado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nota, a petrolífera afirmou que ainda não teve acesso ao termo de acordo e aos autos, que seguem sob sigilo no STF.
Em meados de janeiro, a companhia anunciou já ter recebido cerca de R$ 456 milhões, recuperados por meio de acordo de leniência da empresa UOP LLC, subsidiária da Honeywell International. O acordo foi celebrado com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU).
Como vítima de inúmeros crimes, especialmente corrupção, organização criminosa e peculato, a estatal tem recebido parte do dinheiro desviado pelo esquema, que, na maioria das vezes, consistia em contratos fraudulentos e superfaturados, com o dinheiro excedente dividido entre empreiteiras e agentes públicos.
Até o fim de 2021, a companhia tinha recebido mais de R$ 6 bilhões, devolvidos em razão de acordos de colaboração, leniência, repatriações e renúncias decorrentes da Operação Lava Jato, iniciada em 2014, pelo MPF do Paraná. O esquema investigado, o Petrolão, ocorreu durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2023/02/petrobras-recebe-mais-r-130-milhoes-em.html
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