Alex Pipkin, PhD
imagem extraída do Google imagens
Fico surpreso pelo fato de que muita gente esclarecida que conheço, ainda confunda o real conceito de conservadorismo com o “tipão” reacionário.
Surpreso, embora seja claro que, em especial a grande mídia, tenha o interesse em retratar um conservador como um vilão reacionário.
Distintamente disso, um conservador quer preservar os valores judaico-cristãos bases da edificação da civilização ocidental. Ele não se opõe a mudança, de forma alguma, desde que essa seja efetivamente direcionada para o avanço social, cultural e econômico. Ele é cético quanto às mudanças culturais “inovadoras”, pois sabe que seguramente os valores virtuosos que resistiram ao teste dos tempos são adequados e vigorosos.
Não há perfeição terrena, e o ethos liberal e capitalista, ainda que imperfeito, buscava e construiu sociedades moralmente equilibradas, mais livres, mais produtivas e mais prósperas, com maiores oportunidades, mesmo com às insuperáveis desigualdades, e felizmente, com a essencial cola para o progresso sustentável, a coesão social.
Sempre existiram diferenças de pensamento e de ação no seio da humanidade, uma vez que somos seres humanos distintos. Porém, havia concessões, entendimentos, e até determinados consensos.
Não, não sou um reacionário, mas temo pelo futuro de meus - potenciais - netos, ou quem sabe até de meus filhos.
A presente guerra cultural, que está sendo vencida pela perversa mente de esquerdistas interesseiros, aprofundou a divisão social, criando sistemas e estruturas institucionais para supostamente combater pessoas e grupos que subjugaram minorias no passado. Entretanto, são esses “justiceiros sociais e raciais” que estão dominando e subjugando a todos aqueles que não concordam com suas ideias estapafúrdias e com a respectiva baderna, libertinagem e rotundo retrocesso.
Mais uma vez, não se resolve um problema, criando-se, verdadeiramente, outro ainda pior.
A “moderna” turma acordada - sim, pela política esquerdista interesseira -, acabou por expandir a guerra total, cultural, que brada contra injustiças sociais e raciais, para tudo e qualquer coisa que esses apaixonados pensam ser legítimo, especialmente, os direitos - inquestionáveis - da comunidade LGBTQIA +.
Não se pode querer substituir uma determinada hegemonia por outra determinada hegemonia. Isso é factualmente o reacionarismo!
O papinho morfético sedutor da igualdade vêm ganhando corações e mentes de almas que se sentem culpadas, e de instituições bondosas que desejam mais poder e a manutenção de benefícios particulares.
O resultado disso, temo eu, seja em um espaço de tempo não tão distante, a matança do ethos genuinamente liberal e capitalista.
Foi tal ethos que fez a humanidade, de fato, progredir, mesmo que com as naturais imperfeições, essas que necessitam ser endereçadas e amenizadas.
A luta tem sido travada de forma desigual, de maneira mascarada e na superficialidade. Aliás, todo aquele que ousa questionar qualquer coisa dessa turma da “justiça”, ganha imediatamente o “moderno selo” de negacionista e de fascista.
Pois é, acho que chegou a hora de uma espécie de contrarrevolução, uma revolução pós-sexual.
Uma revolução pela busca da manutenção dos valores judaico-cristãos, aqueles que nos fizeram, inquestionavelmente, avançar econômica e socialmente.
O resto são narrativas e desejos de sectários ideológicos, porém, devastadores.
O que liberais e conservadores devem fazer? De minha parte, possuo algumas ideias.
O que sei, com convicção, é de que é necessário agrupar e agir, rapidamente.
publicadaemhttps://www.puggina.org/outros-autores-artigo/a-luta-pela-hegemonia-que-segrega__17939
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