Em 2019, o número de beneficiários era de 46 mil; em dezembro de 2022, 19 mil. PorRaul Holderf Nascimento
O governo de Jair Messias Bolsonaro, do PL, cumpriu uma das promessas chaves de campanha.
Ao longo de 2018, quando foi candidato ao Palácio do Planalto, o então deputado federal afirmava, entre outras coisas, que diminuir os benefícios e regalias do sistema carcerário no país.
Ciente de que cortes integrais seriam, na prática, seriam quase impossíveis, o direitista afirmava que um dos seus objetivos giraria em torno de não mais avançar com garantias para os presos.
A promessa foi cumprida. O número de benefícios concedidos para famílias de presos — o auxílio-reclusão — caiu 57,5% durante o governo Bolsonaro, conforme dados veiculados no portal Poder360.
Quando assumiu em janeiro de 2019, 46.750 mil beneficiários eram contemplados. Em dezembro de 2022, fechou em 19.875.
Bolsonaro recebeu a gestão com o auxílio-reclusão custando cerca R$ 49,8 milhões aos pagadores de impostos. O montante, no entanto, despencou para R$ 25,6 milhões em dezembro de 2022.
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