Jornal da Cidade
De aliados de Jair Bolsonaro a simplesmente “só mais um”. Assim está sendo a vida pública de ex-aliados do presidente que sucumbiram à traição, que, por motivos esdrúxulos, mostraram suas ‘verdadeiras faces’ e perderam toda a credibilidade com a sociedade.
A lista é grande... deputados como Alexandre Frota (PSDB-SP), Joice Hasselman (PSL-SP), Luciano Bivar (PSL-PE), os governadores João Dória (PSDB) e Wilson Witzel (PSC), além do ex-ministro Gustavo Bebianno e etc. Todos alcançaram cargos e vitórias políticas por apoiar Bolsonaro.
Alexandre Frota, o agora deputado, antes era quem? Um ator falido, sem dinheiro, que teve que se submeter a filmes pornográficos para poder ter um pouco de ‘fama’ e grana para sobreviver. Ao apoiar Bolsonaro, foi cabo eleitoral e conseguiu alcançar o tão desejado mandato. Mas, desde então, mudou o discurso. Foi expulso do PSL, se absteve do segundo turno da votação para a reforma da previdência, entre outras atitudes incompreensíveis. Agora tenta de todas as maneiras denegrir a imagem do presidente com o intuito de conseguir mídia. Frota juntou-se ao PSDB a convite do governador João Doria. Não é necessário falar muito sobre o ator, sua trajetória fala por si só.
João Dória, o governador de São Paulo, que em 2018 aderiu a campanha midiática “BolsoDória” no segundo turno das eleições presidenciais e governamentais, referente a eleição de ambos (Bolsonaro e Ele). Atualmente vem atacando o presidente e inclusive deu uma entrevista recente dizendo que ‘nunca apoiou Bolsonaro’, que a campanha “BolsoDória” não foi ele quem criou, porém o governador foi visto diversas vezes usando camisetas com o slogan. Seu comprometimento com Bolsonaro na campanha, inclusive incorporando o discurso do presidente foi decisivo para a sua apertadíssima vitória. Dória tem perdido credibilidade por suas mentiras.
Wilson Witzel, o que falar do governador do Rio de Janeiro que já declarou guerra contra Bolsonaro e sua família? Witzel tentou de forma frustrada derrubar o presidente com falsas acusações, inclusive existe uma fundada suspeita de que Witzel tenha incluído Bolsonaro no caso Marielle Franco de forma covarde e sem sentido. O governador do Rio já foi desmascarado e agora continua tentando acusar e inventar problemas para o presidente, Witzel já deixou claro que quer o concorrer ao Planalto nas próximas eleições. Ingratidão, pois só conseguiu se eleger em função do apoio do presidente Bolsonaro. Antes, era um ilustre desconhecido.
Joice Hasselmann, a deputada mostrou sua real personalidade, de queridinha do povo e 100% a favor do conservadorismo de Bolsonaro, passou a ser uma completa ignorante. Joice perdeu o rumo e já sabe mais o que está fazendo. Vem desferindo ataques ao presidente. Ao que tudo indica, ela quer mídia e está conseguindo, porém de uma forma negativa, um exemplo disso são as redes sociais, onde perdeu a confiabilidade e teve redução drástica no número de seguidores. Os comentários em suas postagens, outrora carreados de elogio e apoio, em sua maioria é chamanda de “traíra” e demais adjetivos do gênero. A deputada pretende disputar as eleições para a prefeitura de São Paulo, pelo seu atual partido o PSL. Só não entendeu que sua popularidade já não existe mais.
Luciano Bivar, o atual presidente do PSL e deputado federal, conseguiu junto a Bolsonaro a popularização de seu partido. O PSL praticamente não existia antes de Jair Bolsonaro, porém agora é um dos maiores partidos do Brasil, e Bivar sabe disso. Mesmo assim Bivar afirmou que não conhecia o presidente antes das eleições, deve ser um pouco de angústia reprimida, pois o mesmo tentou uma vez ser presidente da República (em 2006) e teve votação pífia. Além de tudo, com as possíveis baixas no DPVAT, um dos negócios milionários de Bivar irá cair e arrecadar bem menos. Colhe o que plantou.
Gustavo Bebianno, o ex presidente do PSL durante a campanha presidencial de Bolsonaro e ex ministro do atual governo, foi exonerado do cargo por supostas candidaturas de ‘laranjas’ a fim de desviar verbas públicas. Bebianno era um dos principais conselheiros de Bolsonaro e inclusive chegou a ser cotado para ser seu vice, porém mudou totalmente de rumo. O presidente chegou a falar em entrevistas recentes que desconfia que um “ex-ministro” tenha participado do atentado que quase tirou sua vida (caso envolvendo Adélio Bispo), seria ele Bebianno? não se sabe ao certo, entretanto dá a entender. O que não seria nenhuma surpresa. Depois de exonerado Bebianno sumiu, onde estará ele?
Todos são ‘farinhas do mesmo saco’, como diz a expressão popular. As máscaras estão caindo tão rapidamente. Não há espaço para corruptos, fanfarrões, falsos e desonestos.
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