Jornalista Andrade Junior

sábado, 17 de agosto de 2019

Prender Moro para soltar Lula

JOSÉ NÊUMANNE PINTO

    CARROS - FOTO ANDRADE JUNIOR
Ricardo Saadi, afastado da superintendência PF do Rio quatro meses antes do planejado por "pressão" do presidente Jair Bolsonaro, é sobrinho de Jaber Saadi, policial federal que chefiou o DPF por cinco anos no Paraná, onde funciona a Lava Jato, e, após aposentado, foi sócio do ministro da Justiça no primeiro governo Lula, Márcio Thomaz Bastos. Ele faz parte da galera do PT na PF e a tentativa de fazer tempestade no copo d'água com seu afastamento se insere no esforço que fazem militantes do "Lula livre" na mídia, no PT e entre ministros do STF fiéis ao padrinho que os indicou para desmoralizar o ex-juiz Sérgio Moro e o coordenador da força-tarefa em Curitiba, Delton Dallagnol, com piruetas retóricas e mágicas judiciais, achando ilícitos inexistentes em mensagens obtidas de forma criminosa em quebras de sigilo telefônico.

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