José Nêumanne Pinto
Rodrigo Maia está no centro dos acontecimentos. Aproveitou-se da fragilidade da articulação de Bolsonaro e lhe furtou a autoria da reforma da Previdência, atualmente em fase final no Senado. E, com um truque sujo, sacou da gaveta lei de Renan e Requião, a dupla marcha à ré, para apavorar juízes e procuradores que combatem corrupção, com o nome enganador de contra o abuso de autoridade. Primeira vítima do texto, a Polícia Federal entregou à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, relatório sobre seus crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa 2 por propinas da Odebrecht atribuídas a um tal Botafogo, codinome escolhido por este ser seu time de estimação. Mas Maia, pilhado junto com o pai, o ex-prefeito do Rio César, tem direito ao foro privilegiado e, por isso, não pode ser julgado por suas vítimas, os juízes federais, mas, sim, pelo pra lá de leniente Supremo Tribunal Federal, que tem o hábito de tornar poderosos impunes para sempre..
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