Recebi este artigo por e-mail. Muito bom e não poderia deixar de compartilhar com os amigos leitores do blog. De autoria do Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
“Era uma vez...” um Bispo pouco carola
Este sempre foi o clássico início das estórias da
carochinha.
Em geral, as belas e singelas estórias, algumas
inventadas pelo narrador ou cópia de outras tantas que a tradição nos legou,
eram contadas para as criancinhas dormirem.
Sem exceção, eram um belo exemplo de virtudes, de
valores e de justiça, e nelas os maus eram punidos e os bons recompensados.
Depois, o narrador ao ver o seu inocente ouvinte
dormir profundamente, sentia - se gratificado. Ensinara boas coisas e saudáveis
condutas ao seu anjinho.
A nossa estória, contudo, não tem um final feliz,
pelo menos para o seu protagonista.
“Era uma vez um religioso sul - americano temente a
não sabemos o quê, nem por que, pois sempre fora um reacionário.
Celibatário por imposição religiosa, mas sacana por
convicção carnal, “traçou” durante o seu longo sacerdócio inúmeras incautas
fieis. Dizem, que até pai foi.
Mas tornou - se conhecido em regiões da sua Pátria
pelo seu ardor socialista, demonstrando aquela capacidade inata desta tribo de
demagogos de distribuir os bens dos outros pelos mais necessitados, é verdade,
mas sempre aquinhoando àqueles que o seu interesse de poder determinava.
E, assim, chegou aos píncaros.
Com muito poder e olhando a sua volta mirava seus
ídolos, Castro, Chávez, Lula, Morales, Correa, Mujica “et caterva”,
todos mimoseados pelo Foro de São Paulo, e o sucesso subia - lhe a
cabeça. Só faltava a imortalidade.
Não lhe faltava o chamado “peito” para desafiar e
levar de roldão seus oponentes e desafetos.
Seu dia - a - dia era a de um majestoso. A cada
manhã levantava com a “cachorra” e fazia o que lhe dava na veneta.
A falta de oponentes o encorajava a avançar cada vez
mais. Um dia tripudiava no judiciário, no outro no legislativo, às vezes nos
militares, e quando de mau humor, até de países vizinhos, como o Brasil, e
mandava dar uma surra nos famigerados brasiguaios.
A sua vida era um verdadeiro paraíso. Dono de sua
vontade e senhor dos demais sentia – se um sobrenatural no meio de um bando de
palermas.
Recentemente, acordou. Mas acusado por quatro
“bobagens”, nem deu bola.
Julgado por abuso de poder, ameaçado com
impeachment, no início ficou possesso e depois perplexo e, finalmente, caiu na
gargalhada.
Seus inimigos ao que parecia, não sabiam com quem
estavam se metendo.
Aprovado o seu impedimento, mal e porcamente
balbucia o seu nome”.
Hoje, acredita que o mundo é cruel, que não
reconhece o seu valor, em particular a canalhada que ousou desafiá - lo, um
filhote da esquerda sul - americana, um dileto protegido do Foro de São Paulo.
Agora, espera pronunciamentos violentos de seus
inseparáveis cupinchas, que com as barbas de molho fazem o possível e o
impossível para demonizar o seu impedimento.
Durante algumas semanas, seus amigos ideológicos
engendrarão artimanhas, ameaçarão o País vizinho, invocarão a ONU, a OEA, os
Direitos Humanos, a Convenção de Genebra, convocarão a UNASUL, o MERCOSUL para
ver no que vai dar.
A atitude do Parlamento Paraguaio mostra que a
aplicação da lei em favor da Democracia pode dar resultado.
Porém, quem sabe, a pequena Nação não se apavora com
tantas ameaças, e olha o Lugo aí outra vez.
Mas lembram de Honduras? Ela aguentou.
Credo, quem poderia imaginar!
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