Roberto Rachewsky
Filosofia é algo tão poderoso que os filhos e netos dos que combateram o nazismo há mais de 80 anos hoje o apoiam aos gritos de “Intifada”, “Palestina, livre do rio ao mar”.
O idealismo alemão, a teoria crítica, o pós-modernismo conseguiram minar a racionalidade e a objetividade de parte do povo americano e europeu, tornando-os niilistas.
Exércitos podem dizimar instalações e multidões, mas o estrago que uma filosofia nefasta promove é silencioso, devastador e duradouro.
Quando eu ouço “nunca mais” em postagens que lembram o Holocausto, eu fico indignado com a alienação voluntária, a evasão autodestrutiva.
Nunca mais esqueça que, sempre que achamos que as coisas não se repetirão, estamos abrindo as portas para os que não hesitarão em fazer tudo de novo.
Não se enganem. Nunca mais é um sonho acalentado nas mentes divorciadas da realidade, do conhecimento da natureza do mal e de como ele opera.
Que diferença há entre as mulheres de Auschwitz e as do sul de Israel massacradas pelos neonazistas de Gaza? Em 1941, não havia quem as defendesse. Em 2023, havia.
Nunca mais é um objetivo, um desafio, uma luta. Não pode ser só um desejo.
Para que o mal nunca mais se repita, é preciso extirpá-lo do seio da sociedade. Isso não tem como ser feito, porque as ideias malignas persistem e os homens nascem como tábulas rasas, suscetíveis a todo tipo de vícios e a todo tipo de crueldades.
O nunca mais que devemos buscar exige não negociar com o mal. Quando o fazemos, o mal sempre vence. Não basta lutar com os corpos, é preciso lutar com as mentes, combatendo as filosofias nefastas com aquelas cujos princípios são pilares para que o bem prevaleça.
publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/historia/o-nunca-mais-que-devemos-buscar/
0 comments:
Postar um comentário