Roberto Rachewsky
No mundo ideal, naquele em que o estado é separado da economia, onde criadores de valor não precisam se preocupar com o governo, porque este só existe para protegê-los de quem quer parasitar, não existiria lobby, porque os governantes não poderiam criar dificuldades para vender facilidades, nem poderiam distribuir privilégios em troca de subornos.
No entanto, no mundo pragmático do aqui e do agora, ter o governo sobre as costas de quem cria valor está institucionalizado. Por isso, em vez de estarem criando ideias, desenvolvendo produtos e serviços, gerando riqueza, os criadores de valor perdem seu precioso tempo paparicando gente medíocre que tem na caneta uma arma de destruição em massa de riqueza e prosperidade.
Muda o governo, mudam as convicções da maioria dos criadores de valor, porque se não dançarem a música que o DJ de plantão toca, ficarão de fora do baile. Todas as grandes empresas de tecnologia, como ocorreu antes com as grandes empresas industriais, mantém escritórios em Washington para fazer lobby e manter afinado relacionamento com congressistas, burocratas e membros do executivo federal.
Criadores de valor como os gestores da Microsoft, Apple, Oracle, Meta, Amazon, Tesla, Alphabet, entre outras, criaram riqueza capaz de tirar bilhões de pessoas da miséria. Quanto mais tiravam, mais enriqueciam.
Em um mercado livre, a relação entre o enriquecimento dos criadores de valor é inversamente proporcional à situação de miséria do povo. Quanto mais riqueza, menos pobreza.
O mercado não é um jogo de soma zero. Jogo de soma zero quem proporciona é o estado. Os verdadeiros heróis são os que usam a cabeça para criar valor sem a necessidade de usar a coerção, diretamente ou através do estado.
publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/a-relacao-entre-os-empresarios-e-o-estado/
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