Alex Pipkin
Leio hoje que o (des) governo Lula cogita alterar o processo de validade dos alimentos a fim de reduzir seus preços. Essa turma petista é tão incompetente que sequer tem a capacidade de pensar tecnicamente sobre como baratear os custos de bens e serviços.
A sugestão de mudança nos prazos de validade de alimentos não foi pensada pelos portadores da “moral e intelecto superior”, mas apresentada pela Associação Brasileira de Supermercado. Essa já é prática comum em outros países. Porém, por aqui, o Estado grande não perde a oportunidade de perder a oportunidade de deixar o setor privado operar sem o nefasto intervencionismo estatal e as correspondentes amarras do Leviatã.
Como faltam razão, conhecimento e experiências sadias para a trupe petista, que não cansa de “retorizar” e mentir sobre sua preocupação com os mais pobres! Está ruim, e as expectativas, em razão da incompetência e do desgoverno petista, são de que piore.
A inflação nos custos de alimentos também se deve à quebra de safras. No entanto, o problema tupiniquim é muito mais amplo e estrutural. É mister esclarecer que governos esquerdistas, “progressistas do atraso”, veem no Estado grande o indutor do crescimento. Para tanto, gastam perdulariamente, sem qualquer preocupação com o déficit fiscal, tomando dinheiro emprestado, que aumenta a taxa de juros, e/ou imprimindo dinheiro. O resultado pragmático disso é o aumento da dívida pública e o aumento da inflação. Aliás, mesmo com crescimento econômico, não será arrumado o problema fiscal, e o déficit público não será capaz de baixar, como demonstra a literatura econômica “de qualidade assegurada”.
Esse desgoverno petista tem usado e abusado do aumento da tributação a fim de financiar uma máquina pública gigantesca e ineficiente, além de programas sociais politiqueiros e contraproducentes. A sociedade brasileira não suporta mais dar uma de Sísifo, carregando sobre os ombros legiões de servidores estatais ineficientes, que não fornecem aos cidadãos a contrapartida em nível de bens públicos de qualidade.
Tenham em mente que um cidadão comum trabalha hoje mais de 5 meses para o seu sócio oportunista e incompetente Estado! Esse desgoverno petista, como aos costumes “progressistas”, sempre busca culpar os outros por sua inabilidade e incompetência. A culpa é dos yankees, do Banco Central e da alta taxa de juros, do autoritário Bolsonaro e/ou dos empresários.
Eles gritam aos quatro cantos que irão salvar o povo das garras dos empresários capitalistas exploradores. Taxarão os empresários bilionários e as empresas aproveitadoras. Não se iludam, a culpa da situação econômica decadente no país é justamente da visão de mundo petista.
Na verdade, toda taxação imposta a uma empresa faz parte do seu custo de produção. Esse custo é repassado para os preços de bens e serviços, fazendo com que os consumidores, em especial os mais pobres, tenham que pagar mais caro por tais produtos e serviços. Objetivamente, quem paga a conta é o consumidor!
O Brasil, comparativamente, é um país que afugenta investimentos no setor produtivo em função de altos impostos, mão de obra cara e menos educada e qualificada. A grande ironia é a de que o “pai dos pobres”, um mentiroso contumaz, persiste em arrotar asneiras e ludibriar os reles mortais brasileiros. Ele, e sua “deselite” política, são tais quais os sicilianos, que nunca querem melhorar, uma vez que se consideram superiores, e são cegados por soberba e orgulho. Nunca acordarão de seus devaneios.
É evidente que, com tanto intervencionismo estatal, tributação escorchante e farta incompetência, a incerteza dos mercados gera maiores riscos, aumento de preços e inflação. Aliás, a economia brasileira já está mostrando claros sinais de desaceleração. Já estamos dançando o sofredor tango de uma recessão técnica. Como muito bem documentado pela literatura econômica – eles não leram nem Marx! -, a receita para o crescimento e alívio dos mais pobres, é bastante clara: a liderança do setor privado na economia e um ambiente de negócios favorável, especialmente, por uma tributação justa, um governo limitado, com uma justiça “de verdade”, a fim de florescerem mentalidade e ação empreendedoras e dinâmicas.
Mas o Brasil insiste em procrastinar. Em razão disso, vivemos os últimos 40 anos convivendo com baixas taxas de crescimento! Tomara que os brasileiros não caiam mais no conto do vigário vermelho. Os preços não se reduzem pelas canetadas de cor vermelha e seus respectivos decretos. Verdadeiramente, o que faz os preços mais competitivos e baixos são os livres mercados concorrenciais, por meio da “mágica” dos processos de destruição criativa.
Não serão os “caridosos” petistas que farão os preços baixarem, e sim a maximização dos recursos e o aumento da produtividade e eficiência nos mercados.
publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/por-que-o-preco-do-alimento-aumentou/
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