Jornalista Andrade Junior

terça-feira, 1 de outubro de 2024

O consórcio e a eliminação da individualidade

 Alex Pipkin 


Nada é tão ruim que não possa piorar.


Em nome da suposta defesa da civilidade democrática, o atual governo brasileiro, alinhado com o Supremo Tribunal, está, factualmente, não só destruindo os valores democráticos verde-amarelos como também penhorando o futuro de gerações de brasileiros. Objetivamente, todo o transparente autoritarismo que se vê foi meticulosamente planejado, sendo executado conforme manda o figurino coletivista.


A cada dia que passa, na república das bananas, do arrozal e da “in”justiça, o consórcio coletivista, mesmo sob as visíveis e inquestionáveis arbitrariedades e a eliminação dos direitos e das liberdades individuais, tem dobrado a aposta. A dobradinha trabalha duro a fim de centralizar o poder, censurar vozes dissonantes e eliminar a vital individualidade, com o claro objetivo de, cada vez mais, coletivizar e exercer o controle via poder de Estado.


Evidente que fatos como a proibição do X no país almejam ceifar a dissidência e suprimir os planos e aspirações do indivíduo em favor do abstrato Estado coletivista. Esse filme de terror, digno de Hitchcock, não traz muitas novidades, comparando-se as ações do referido consórcio com aquilo que já foi vivenciado e amplamente exposto no ciclo de vida soviético, cambojano, entre outros, e na Venezuela do “companheiro” Maduro. A ideologia do fracasso, o coletivismo, necessita enfraquecer e acabar com os direitos e as liberdades individuais, transformando os indivíduos em, literalmente, servos do Estado.


O engodo da preocupação com o bem-comum tem o nefasto poder de ludibriar mentes idealistas, despreparadas e/ou interesseiras, destruindo o poder da agência individual, exterminando as possibilidades de as pessoas agirem de acordo com seu livre arbítrio, segundo seus próprios objetivos e planos de vida. A imposição do arbítrio, de ameaças e do medo, vai corroendo o pensamento, a responsabilidade e a ação individual, que são substituídos a fórceps pela necessidade da ação do Estado coercitivo, decidindo sobre tudo e todos, inclusive na esfera privada.


Mais uma vez, o estrago para as gerações brasileiras futuras é incalculável e devastador. Todo o avanço das narrativas e do projeto coletivista nacional atua como um câncer maligno nas liberdades individuais e no essencial estímulo à responsabilidade individual e à autodeterminação, ingredientes indispensáveis para o progresso humano.


O “pai dos pobres”, apologista do grupo terrorista Hamas, quer a paz no mundo; o político, disfarçado sob a toga preta de ministro, deseja a defesa da “democracia e do Estado de Direito”, arbitram eles. Porém, as aparências já não enganam mais, nem só os incautos brasileiros como também o mundo.


O que o consórcio tem realizado, sem qualquer brecha de dúvidas, é subverter os valores que ergueram a “sociedade civilizada” e verdadeiramente progressista, ou seja, os da civilidade democrática, da genuína liberdade de pensamento e expressão, da fatual tolerância e da realidade objetiva. Também não é nenhuma novidade o corolário disso que aí se apresenta: decadência moral, econômica e, evidente, o empobrecimento humano na terra do pau-Brasil.








PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/o-consorcio-e-a-eliminacao-da-individualidade/

0 comments:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More