Jornalista Andrade Junior

domingo, 14 de julho de 2024

Sobre “Os donos de Porto Alegre”

 Roberto Rachewsky 

Tem um “estudo” intitulado “Os donos de Porto Alegre” que é, ao mesmo tempo, motivo de orgulho e de vergonha. Orgulho para quem nele foi citado, vergonha para quem o produziu. 

O “trabalho” traça as relações entre diferentes entidades das quais participam entre outras pessoas, líderes empresariais, comunitários e políticos que têm em comum duas coisas: a convicção de que liberdade é essencial ao ser humano e que fomentar o florescimento individual num ambiente de liberdade, leva à prosperidade social. 

O “estudo” é detalhado, analisa as relações sociais entre as pessoas nele mencionadas e conclui que elas formam redes onde interagem entre si. O óbvio do óbvio. Para quem foi citado como fazendo parte de uma ou mais dessas redes, só resta sentir orgulho. A vergonha fica reservada a quem produziu o “ensaio” acadêmico que seria imprestável, se não servisse de exemplo para mostrar o que fazem com o dinheiro dos impostos pagos em volumes escorchantes pelos retratados no “estudo”. 

Foi assinado por um professor de sociologia da UFRGS, que custa cerca de R$ 260.000,00 por ano aos cofres públicos, e chama a atenção não tanto pela “riqueza” dos dados, mas sim, pela pobreza da interpretação que o autor dá a eles. 

Saudosista dos tempos em que o PT governava Porto Alegre e promovia a agenda socialista que destruiu a cidade como se esta tivesse ficado inundada por 16 anos, acha que a ajuda voluntária que está sendo feita por grupos empresariais organizados em entidades associativas, que nada têm a ver com luta de classes ou ações corporativas, é uma tentativa de tomar a cidade de assalto. Não. Quem assalta os porto-alegrenses foi a casta parasitária, da qual o tal professor, mestre e doutor em sociologia faz parte, e que vive de impostos, porque não produz absolutamente nada. 

É vergonhoso e triste ver o dinheiro que vai para o ralo do MEC deixar de ser investido por quem paga imposto, para acabar sendo desperdiçado em trabalhos inúteis como esse, que servem apenas para o autor passar o tempo motivado pelo ódio e a inveja nutridos pela ideologia que professa. 

Esse é o tipo de intelectual que quer manter Porto Alegre como a Havana do Sul, a capital da vanguarda do atraso. Porto Alegre conseguiu se livrar da organização criminosa especializada em corrupção, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Muito mais ainda precisa ser feito para libertar o povo, que cria, trabalha e produz, dos vampiros que sugam nosso sangue. É isso que é o tal “estudo”, o mapa dos que criam oportunidades e riquezas, para instigar o ódio e a inveja nos sanguessugas. 

Pelo menos, o professor universitário sabe que o que ele pretendia era promover uma utopia democrática e igualitária. Ora, utopias são sonhos impossíveis que somente místicos seculares acreditam serem realizáveis e somente facínoras totalitários tentam implementá-las.
























PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/sobre-os-donos-de-porto-alegre/

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