GILBERTOSIMÕESPIRES/PONTOCRITICO
ARREPENDIMENTO EM DRÁGEAS
A cada dia que passa, o impensável apoio fervoroso dos FARIA LIMERS -pessoal que trabalha e/ou frequenta a região da avenida Faria Lima, que reúne as maiores instituições financeiras do país-, emite SINAIS DE CONTRARIEDADE, ou ARREPENDIMENTO EM DRÁGEAS, quanto à obstinada POLÍTICA FISCAL que vem sendo perseguida com total convicção pelo governo Lula.
TAXAR PARA GASTAR
Pois, das tantas críticas que pipocam aqui e ali, diariamente, tanto nos jornais tradicionais como nas redes sociais, achei oportuna e muito bem colocada a -descoberta- feita pelo economista Alberto Ramos, o chefe da área de pesquisa econômica para América Latina na Goldman Sachs, ao definir que a estratégia do governo Lula é -TAXA PARA GASTAR-.
BRAZIL JOURNAL
Hoje, em entrevista que concedeu ao Brazil Journal, Ramos, dando clara impressão que está lendo os meus editoriais, disse que o governo falou que vai cortar exatos R$ 25,9 bilhões em 2025, mas não disse de onde? Por que R$ 25,9 bilhões? Onde é que está a folha de cálculo? Mais: Ramos completou dizendo que O MERCADO SE SATISFEZ COM MUITO POUCO.
PERCEPÇÃO
Pois, em meio a tantas -surpresas- o que me deixa mais satisfeito é, mesmo tardio, o reconhecimento da tragédia econômica está, enfim, sendo percebida. Alberto Ramos admite isso ao dizer que -houve uma percepção crescente de que o arcabouço não se sustenta a médio e longo prazo, que ele é complexo, poroso, e que não existe uma grande determinação do Governo de cumpri-lo custe o que custar.
BIDU HIPNOTIZADO
Ramos finaliza a sua entrevista tal qual um BIDU que estava hipnotizado durante a companha eleitoral que deu vitória ao Lula, dizendo que -não existe truque. If you don’t invest, you don’t grow. Olha o crescimento da China. Algum milagre? Não. Investiu 35% do PIB por anos e anos. O Brasil investe 17%, 18%. Que tipo de crescimento você espera ter?
O problema fiscal no Brasil é um problema de estoque e de fluxo. O problema de ESTOQUE é ter muita DÍVIDA, o problema de FLUXO é ter muito DÉFICIT. Essas limitações tornam ainda mais importante ter um ambiente macro e reformas que aumentem os investimentos privados.
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