Rodrigo Constantino e
"Imagina se o Judiciário tivesse o mesmo ímpeto de reprimir o crime organizado como tem em prender atacadistas que forneceram água e comida pra…pessoas", escreveu o deputado Nikolas Ferreira no X, antigo Twitter.
Leandro Ruschel resumiu: "As últimas manifestações do ministro Moraes deixam claro que ele considera ilegal a existência da direita brasileira, a quem ele trata como 'extrema-direita'. Em outras palavras, pelo menos metade do país foi criminalizada pelo establishment jurídico brasileiro".
O ímpeto de vingança contra a direita pela esquerda radical vitoriosa está escancarado.
Eis o ponto central aqui: a velha imprensa trata o acampamento em si como "golpista", logo, qualquer um que contribuiu de alguma maneira para a manifestação em frente ao quartel é um criminoso. Se o sujeito levou marmita para os cidadãos acampados de forma ordeira, ele participou de alguma forma dos atos de vandalismo dos arruaceiros – uma minoria dentro da multidão. E tais atos são tratados, pelo STF e pela mídia, como um atentado antidemocrático.
A engenheira civil Regina Aparecida Modesto, de 54 anos, que tem histórico de câncer no estômago e diversos problemas de saúde, foi condenada pelo STF a 17 anos de prisão por participação nos atos de 8 de janeiro. Moradora de São Paulo, a apoiadora de Bolsonaro contou ao jornal Gazeta do Povo que entrou no Senado naquele dia para se proteger das bombas de gás lacrimogêneo.
Ela conta que, enquanto estava na rampa do Senado por volta das 15h40, começaram a soltar bombas contra os manifestantes e abriram uma das portas do edifício. “Um homem fardado dizia ‘entra, entra, venha se abrigar das bombas’, e eu fui”, disse a engenheira, que afirma ter recolhido papéis do chão e conversado com policiais no interior do prédio. Está sendo punida por Alexandre de Moraes como se fosse uma assassina!
O ímpeto de vingança contra a direita pela esquerda radical vitoriosa está escancarado. Nikolas tem um ponto: imagina essa determinação toda direcionada para a captura de marginais de verdade, de líderes do crime organizado, de traficantes perigosos, de corruptos. O Brasil seria outro país. Poderia ser até mesmo um país sério, seguro e próspero. Era só o sistema ter o mesmo ímpeto que demonstra em sua vingança contra a direita, só que canalizar essa energia para a Justiça!
Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo
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