Jornal afirma que grupo de extrema esquerda quer mais Estado, menos liberdade econômica e apoio a agressões a direitos humanos
Cristyan Costa, Revista Oeste
Em um editorial, o jornal O Estado de S. Paulo criticou a atuação do Foro de São Paulo (atual Grupo de Puebla), a maior organização política de extrema esquerda do continente latino-americano, e o presidente Lula.
Segundo o Estadão, de acordo com o documento do próximo encontro do ajuntamento comunista, “o Foro não sugere outros caminhos além de mais governo, estatais, gastos, protecionismo e intervenção no mercado — como se essas políticas não tivessem relação com a mixórdia atual”.
“Mas onde o Foro se esmera em detalhes é na acusação aos inimigos políticos”, constata o jornal, no texto publicado no domingo 25. “Para ele, o inferno são os outros, mais exatamente os EUA. Abundam recriminações ao ‘imperialismo’, ao ‘colonialismo’, ao ‘neoliberalismo’, ao ‘grande capital’.”
No próximo encontro, chamado “A luta pela paz e a democracia”, o Foro quer explicar como o Ocidente é culpado pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Além disso, pretende vender a China como um fator de estabilidade e equilíbrio, “por sua defesa dos princípios do direito internacional e porque sua diplomacia avança no mundo e aumenta sua influência para a paz”.
“Eis a receita do Foro: mais poder ao Estado; menos liberdade econômica; apoio a agressões aos direitos humanos e às instituições democráticas, desde que perpetradas por regimes de esquerda; antagonismo às democracias liberais do Ocidente; e alinhamento ao eixo autocrático sino-russo”, afirma o Estadão.
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