Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Estadão: ‘Militantes em Itaipu’ - Não é coincidência o retorno da bandalheira

 Jornal critica nomeação de tesoureira do PT para conselho da estatal - Lembrar que quase todos os tesoureiros do covil do Lula foram presos como ladrões.

Com Revista Oeste



Conselho de Administração da Itaipu Binacional vai contar com mais um militante do PT entre os membros da hidrelétrica. Gleide Andrade de Oliveira, secretária nacional de Finanças e Planejamento do partido, teve sua indicação publicada no Diário Oficial em 19 de junho.

Segundo editorial do jornal Estado de S. Paulo, desta segunda-feira, 26, “a decisão nada tem de republicana”. Conforme o texto, Lula ignorou critérios técnicos para o preenchimento de um cargo dessa envergadura, “norteando sua escolha pelo imperativo de premiar a lealdade partidária e de atender a conveniências políticas.”

O jornal lembrou os riscos dessas escolhas e citou outra indicação feita pelo PT: João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do partido, nomeado em 2003 por Lula. Ele assumiu o Conselho de Itaipu, mas deixou o cargo quando foi citado na Operação Lava Jato, em 2015 — condenado e preso por corrupção.

Não há elementos que desabonem a carreira de Gleide Andrade na estrutura administrativa do PT, afirmou o Estadão. A militante, graduada em filosofia, assumiu cargos na prefeitura de Belo Horizonte durante as gestões do partido.

“Porém, tampouco há evidência de seu conhecimento sobre os tópicos corriqueiros e excepcionais tratados pelos conselheiros da Itaipu Binacional. Ao contrário do que acontece com cinco dos sete integrantes da parte brasileira do Conselho, falta-lhe familiaridade com as questões da maior hidrelétrica do país.”

O jornal ainda criticou Lula por ter transformado o conselho da usina em cabide de emprego para os arranjos políticos do petista. Em abril, ele já havia nomeado o ex-deputado estadual paranaense Michele Caputo, do PSDB — devido ao empenho da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

“Em empresas de natureza pública, como é a parcela brasileira da Itaipu Binacional, não se justifica nem fortalece sua máxima estrutura decisória. Antes, fragiliza-a”, criticou o jornal.

O editorial citou como exemplo a Lei das Estatais, de 2016. Uma brecha tornou Itaipu imune à aplicação da regra, que tem como requisitos para a nomeação a “reputação ilibada” e o “notório conhecimento”. Exige também a confirmação de “formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado”.

“A bem do interesse nacional, a adoção dessas mesmas condições para Itaipu e demais empresas públicas que escapam ao alcance lei atestaria o espírito republicano do governo — além de seu real propósito de fortalecê-las, em vez de aparelhá-las. Daria um ansiado sinal de rompimento com o patrimonialismo, que, pelo visto, continuará a turvar os limites de onde começam e onde terminam as esferas do público e do privado na gestão do Estado.”


Com Revista Oeste


Em Tempo: Lembrar que quase todos os tesoureiros do covil do Lula foram presos como ladrões. O 'capo', inclusive, ficou  muito tempo no xilindró. Só saíu por manobra do STF, que o queria na presidência da República para retornar a bandalheira, como se atesta agora...













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