Cristyan Costa, Revista Oeste
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, usou jatos particulares em sete das 16 viagens oficiais que fez entre dezembro de 2019 e o último mês de 2020.
É o que informou o jornal britânico Daily Mail.
Ambientalista, Ursula anunciou nos últimos meses um “acordo verde”, o qual estabelece à União Europeia (UE) um prazo para substituir o carbono por “energias renováveis”.
“Estamos determinados a enfrentar as mudanças climáticas”, declarou, em 2019.
Contudo, os aviões utilizados pela presidente emitem 20 vezes mais dióxido de carbono que os de um voo comercial.
Defensora do lockdown e de medidas sanitárias contra a covid-19, como o distanciamento social, Ursula embarcou em uma “missão” de cinco dias para a cúpula de Berlim de 2020, depois para Davos e depois para Tel Aviv, em Israel — custou £ 6,7 mil por pessoa.
Cerca de 10 integrantes da UE estiveram com ela.
Andrew Bridgen, membro do parlamento britânico pelo Partido Conservador e pró-Brexit, criticou a presidente da Comissão Europeia.
“É uma hipocrisia”, desabafou, em entrevista ao Daily Mail.
“Com as elites europeias é sempre um caso de ‘faça o que eu digo, não faça o que eu faço'”, concluiu.
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