Anderson Scardoelli, Revista Oeste
Um ano sem crise. Foi dessa forma que 2020 passou para a classe de assessores nomeados por senadores, lideranças partidárias e pela Mesa Diretora do Senado Federal. Enquanto o Brasil enfrentou estado de calamidade pública e viu o Produto Interno Bruto (PIB) recuar, esses profissionais custaram aproximadamente R$ 463 milhões aos pagadores de impostos de janeiro a dezembro do ano passado. É o que informa a Gazeta do Povo.
De acordo com a reportagem do jornal, são cerca de 3 mil assessores que atuam somente nos gabinetes dos 81 senadores. Apenas com eles, o custo de 2020 seria pouco inferior a R$ 400 milhões. O valor cresce quando se levam em consideração os cargos indicados pela Mesa Diretora. Há, ainda, as indicações feitas pelos blocos, pelas lideranças partidárias e por grupos definidos como maioria, governo, minoria e oposição.
Há salários mensais de até R$ 27 mil e a possibilidade de, oficialmente, atuar nas bases estaduais dos senadores. Dos cerca de 3 mil assessores vinculados à estrutura do Senado, 250 são servidores públicos concursados — os outros 95% entram na classificação de funcionário de confiança, recebendo a indicação de um congressista ou partido político.
Tucanos gastadores
Na lista de gastos com assessores, dois senadores do PSDB aparecem na liderança. Izalci Lucas, do Distrito Federal, conta com 83 funcionários em seu gabinete, o que em 2020 custou mais de R$ 8 milhões aos pagadores de impostos. Também tucano, Roberto Rocha, do Maranhão, emprega 55 pessoas em seu gabinete, mas com custo superior ao do colega de partido: R$ 8,5 milhões no consolidado do ano passado. Tudo saindo do bolso do contribuinte brasileiro.
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