TOMAZ FILHO
Que teve a ousadia de encarar uma campanha sem partido forte, sem aliados poderosos, sem grana e sem tempo de televisão.
Sem aliados poderosos, diga-se, na política. Mas, com o povo ao seu lado, o que não é pouco. De que mais poderia precisar, se é o povo que vota? Que elege.
E quanto a televisão, está evidente que as redes sociais atropelaram o espaço generoso da TV. Quem se dispõe hoje a sentar em frente a uma TV para assistir promessas, invariavelmente nunca cumpridas?
Se o vencedor foi Bolsonaro, a lista de perdedores é longa.
Primeiro, a velha política, embora alguns notórios representantes dela, entre eles os notórios Renan Calheiros (Alagoas) e Jader Barbalho (Pará) tenham garantido sobrevida em companhia de outros cânceres políticos do Norte e do Nordeste, sobretudo nos Estados de Pernambuco, da Bahia, do Rio Grande do Norte...
E como abstrair a imprensa da relação de derrotados? Jamais se viu na história do Brasil tamanha campanha contra um candidato, como ocorreu em relação a Bolsonaro.
O que a Folha de São Paulo, o Globo, a TV Globo, a Veja despejaram de impropérios contra o agora eleito presidente da República é uma afronta à postura ética da imprensa.
Os ataques a Bolsonaro só enaltecem a vitória do presidente eleito.
EXTRAÍDADEROTA2014BLOGSPOT
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