por Rodrigo Constantino
Tudo que Joe Biden tinha que fazer nesta quinta era parecer alguém normal e no controle da situação. Ele falhou miseravelmente, espalhando uma onda de choque e pânico na esquerda – e nas redações dos jornais. Biden não conseguiu esconder do mundo seu estado avançado de senilidade, demência, total incapacidade de comandar a nação mais poderosa do planeta. Nem os democratas conseguiram esconder o óbvio desta vez.
Trump sequer tirou proveito de forma direta desta situação, tamanho o constrangimento. O ex-presidente lançava olhares engraçados de incredulidade, mas não explorou tanto a fragilidade da saúde de seu adversário. Apenas num momento Trump teve uma tirada excelente sobre o assunto, alegando que não entendeu a fala de Biden – e nem o próprio presidente deve ter entendido o que disse.
Biden não conseguiu esconder do mundo seu estado avançado de senilidade, demência, total incapacidade de comandar a nação mais poderosa do planeta
Assessores democratas chegaram a falar numa gripe depois do estrago já feito, mas só se demência mudou de nome: ninguém gripado tem sintomas assim. Um vizinho neurologista que atua na área há duas décadas me garantiu que são sintomas de Paralisia Supranuclear Progressiva, uma doença rara que produz sintomas semelhantes aos apresentados por Biden.
Independentemente de qual a causa, todos podem ver os efeitos: e são desastrosos para quem comanda as forças militares mais poderosas do planeta. Essa, aliás, é a parte mais assustadora de tudo, apontada por alguns republicanos. Imaginem os aiatolás xiitas do Irã, o ditador Putin, o ditador Xi Jinping, o coreano maluco nuclear, todos eles vendo o quadro do presidente americano. A fraqueza americana é um convite para a ousadia dos tiranos.
Outro ponto que chama a atenção é que o Partido Democrata certamente sabe do quadro de Biden, que tenta esconder do público faz tempo. Por que, então, aceitaram um debate tão cedo na corrida? Muitos especulam que foi justamente para fritar Biden e permitir uma substituição a tempo da disputa. Não por acaso todo o establishment midiático está falando nisso, concluindo que Biden não tem condições de concorrer a mais quatro anos neste estado.
Sendo ou não esta a estratégia por trás desse debate, fica claro uma coisa: a velha imprensa mentiu e muito sobre a saúde de Biden. Não faltaram "especialistas" e funcionários do governo, além da porta-voz, mencionando que os vídeos explorados pela direita eram "cheap news", nova expressão que criaram já que não dá para rotular de "fake news". Seriam trechos verdadeiros, mas retirados do contexto, numa edição manipuladora dos republicanos.
O fiasco no debate nesta quinta provou que quem mentia era a "Legacy Media", a própria imprensa "profissional". E o contraste entre o que todos podem enxergar e as narrativas dos jornalistas contribui para a destruição da credibilidade da imprensa como instituição. Ninguém mais acredita nesses veículos de comunicação, pois eles possuem uma agenda partidária e ideológica, não um foco objetivo na verdade.
Mesmo tendo de admitir a catástrofe da performance do seu candidato, os jornalistas insistem que é Trump o mentiroso, sendo que Biden foi pego em ao menos duas grandes mentiras: disse que a patrulha das fronteiras ofereceu apoio à sua campanha, o que foi desmentido na hora, e que nenhum militar morreu em combate em seu governo, ignorando os 13 soldados mortos no Afeganistão por sua retirada atabalhoada das tropas, que devolveu o país aos terroristas do Talibã.
Após o show de horrores que o mundo viu neste "debate", a pergunta que não quer calar estava na cabeça de todos: quem governa atualmente a nação mais poderosa do planeta? Certamente não é o senil Biden, que foi tratado como uma criança no jardim de infância por sua monstruosa esposa Jill Biden logo após o massacre. Quem está no comando então?
Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo
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