Roberto Rachewsky
Em catástrofes que geram situações emergenciais, é óbvio que civis acudirão civis e a eficiência de suas ações vai depender do preparo individual e dos recursos que eles têm à sua disposição.
Não há diferença nenhuma entre a defesa da vida, da integridade física e patrimonial, quando a natureza ameaça a população, da ameaça iniciada por criminosos que querem violar direitos, criando também uma situação emergencial, na qual os que estão sendo ameaçados ou os que resolvem defendê-los, se dispõem a agir nesse sentido.
Governos não são onipresentes, oniscientes e onipotentes para estarem em todos os lugares, agindo com presteza e eficácia. Sempre a primeira linha de defesa contra as nefastas consequências produzidas pela natureza ou pelo ser humano, partirá dos civis que estiverem diretamente envolvidos com os fatos.
É por isso que devemos ser livres para agir em defesa própria ou de terceiros, seja qual for a ocasião, cuidando para que nossa ação não se transforme também numa violação de direitos.
A sociedade civil outorga ao governo o poder de agir como força acessória para que a população se dedique a criar valor no longo prazo. O serviço de defesa civil é uma atividade profissional que poderia muito bem ser exercida por particulares de forma privada e competitiva, como as seguradoras e as agências de segurança.
PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/o-servico-de-defesa-civil-poderia-ser-exercido-de-forma-privada/
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