Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

-

CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

domingo, 30 de junho de 2024

- Ministro Luiz Fux está errado: o Brasil tem sim um governo de juízes

 J.R. Guzzo


O ministro Luiz Fux, do qual pouco se ouve falar dentro ou fora do STF, está provocando seus quinze minutos de temporal político por ter dito que “o Brasil não tem governo de juízes”. A excitação vem do entendimento que os colegas teriam feito da sua afirmação – Fux, por essa visão das coisas, é suspeito da heresia de sustentar que o Brasil não deveria ser governado por juízes. Se não deveria é porque está sendo, não é mesmo?

Os ministros não podem admitir uma de duas coisas, ou as duas ao mesmo tempo. A primeira é que um colega tenha dado a entender que o STF governa o Brasil. A segunda é que ele também tenha insinuado que o STF não deve governar o Brasil. Ou seja: ninguém pode ter o desplante de contestar o direito de governar que o Supremo deu a si mesmo, mesmo que, segundo os ministros, ele não esteja governando.


Ninguém pode ter o desplante de contestar o direito de governar que o Supremo deu a si mesmo, mesmo que, segundo os ministros, ele não esteja governando


Fux, ao fazer a sua observação, estava comentando que não considerava adequado o STF tomar decisões sobre a “gramatura” da maconha que o cidadão está autorizado a portar consigo – não tem propósito, segundo ele, a Suprema Corte de Justiça da nação ficar discutindo questões tais como a exata quantidade de gramas de fumo que configura um mero “ilícito administrativo” e não um crime.

O ministro, numa raríssima manifestação de lógica ocorrida no STF nos últimos anos, disse que os juízes do tribunal não entendem nada do assunto – como poderiam, então, decidir quantos gramas pode, quantos gramas não pode? Ele próprio se declarou ignorante na matéria e, por isso, não poderia se sentir confortável dando palpites a respeito da “gramatura”. O Congresso que decida isso – e se decidir errado pelo menos estará sendo uma decisão da maioria dos representantes do povo brasileiro.

É perfeitamente racional, e é um sinal da anarquia legal imposta ao Brasil pelo STF, que um ministro tenha de dizer uma obviedade dessas. Mas o Politburo do tribunal não abre mão do direito de governar o Brasil através de palpites, sobre todos os assuntos relativos à atividade humana. Pode, sim senhor, dizer quantos gramas de maconha o indivíduo está autorizado a levar no bolso – como pode dizer que a ciência não estabelece limites no tempo de gravidez para o aborto, ou que o ministro Alexandre de Moraes está liberado para decretar prisões preventivas de natureza perpétua. Não admitem que se diga que as coisas são assim. Mas também não admitem que se contestem os poderes do STF para proceder exatamente dessa forma.

O presidente Barroso, que dirige a divisão de usinagem de fatos do STF, diz que os “críticos” não se lembram da avalanche de ações que caem sobre o tribunal por não haver clareza a respeito do tema. É indispensável, por esse raciocínio, que o Supremo imponha limites para o porte não criminal de maconha – ao mesmo tempo que não admite limite nenhum para o aborto legal.

Se o problema fosse mesmo esse, bastaria o tribunal não aceitar mais o julgamento de causas sobre o assunto, como tem o direito de não discutir nenhuma ação sobre questões pertinentes ao Congresso, ou que não sejam de ordem constitucional. Cinco minutos depois de fazer isso não haverá mais nenhuma causa sobre porte de maconha na agenda do STF. Não é a “judicialização” que perturba o trabalho do Supremo. É a exigência, por parte dos ministros, de que tudo está sujeito à sua deliberação.

O único problema do ministro Fux é a sua sintaxe. Ele diz, textualmente, que “o Brasil não tem governo de juízes”. Tem sim – e tem cada vez mais. Em sua decisão mais recente, o ministro Moraes cassou uma sentença da Justiça Federal do Paraná em favor de um ex-deputado do Partido Novo. No entender do juiz, houve um erro regimental do próprio Moraes num caso de bloqueio de contas do ex-deputado nas redes sociais. Não deveria ter entendido como entendeu, no Brasil de hoje: o ministro não só enterrou sua decisão, como denunciou o juiz ao corregedor nacional de Justiça. “É impensável”, disse Moraes, que uma decisão judicial possa contestar algo que o STF fez. Impensável é que um juiz seja ameaçado pelo Supremo Tribunal Federal do país por ter dado uma sentença compatível com sua consciência. Mas é isso que temos.



J.R. Guzzo, Gazeta do Pövo




















PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/06/jr-guzzo-ministro-luiz-fux-esta-errado.html

Na era da repressão togada, a gestação de embriões de monstros

 Judiciário em Foco 


Muitos tendem a imaginar regimes autoritários como ambientes onde a concepção e a implementação de práticas cruéis cabem apenas aos poderosos despóticos, enquanto todos os demais se restringem ao cumprimento de determinações ilegais, como meros cordeirinhos, sob o domínio da coerção exercida por seus senhores. Porém, a realidade parece desmentir a crença simplista de que a privação da liberdade possa perdurar pela simples conduta de um ou de alguns poucos sádicos em posições de mando, cercados por uma manada de indivíduos ainda compassivos diante do sofrimento alheio.

Nem precisamos nos distanciar muito no tempo e no espaço para pensar em situações horripilantes aos olhos de qualquer indivíduo no gozo pleno de sua sanidade mental. Há pouquíssimas semanas, um magistrado assistente de Alexandre de Moraes nos casos do 08/01 tomou o depoimento de um senhor cuja saúde apresentava comprometimentos graves ligados a comorbidades adquiridas após o seu período de encarceramento no presídio da Papuda. Diante do juiz, o idoso reportou seu câncer de próstata agressivo, a intervenção cirúrgica recente à qual havia sido submetido e a consequente necessidade de uso de sonda e de fraldas (devido à incontinência). Não obstante todo esse relato, o magistrado, inabalável em sua frieza, declarou “homologada a prisão, não havendo qualquer mácula”.

Na mesma toada, segue presa preventivamente, desde março do ano passado, a jovem Débora Rodrigues, responsável pela pichação da expressão “perdeu, mané” em estátua do STF. O objeto foi restaurado ao seu estado original mediante o simples uso de sabão, mas a liberdade da jovem não foi devolvida até hoje. Situação esdrúxula, em se tratando de conduta de baixíssimo potencial lesivo, punível mediante a prestação de serviços à comunidade ou o pagamento de cestas básicas. Mais esdrúxula ainda se pensarmos que a pichadora, mãe de dois menores sob a sua guarda, teria feito jus à conversão de sua prisão preventiva em domiciliar, nos exatos termos da lei processual penal.

Em meio aos casos dignos de filmes de terror, destaca-se a prisão de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, detido por juiz incompetente, sem evidências de prática delitiva e, pasme, com base na afirmação mentirosa de que o rapaz teria viajado aos Estados Unidos no final de 22 ao lado do ex-presidente. O recente detalhe sórdido, de causar engulhos a qualquer ser humano digno de tal designação, consiste nas “retaliações” impostas ao preso político no complexo penitenciário de Pinhais. Segundo denúncia do desembargador aposentado, Sebastião Coelho, ora atuante na defesa de Martins, o rapaz estaria sendo afastado de seu trabalho na biblioteca do cárcere e colocado em cela ao lado de quatro ou cinco delinquentes potencialmente perigosos. Nas palavras do advogado, a iniciativa dos “castigos” partiu do diretor do estabelecimento, Edwaldo Willis, filiado ao PT, e que, à toda evidência, colocou sua postura ideológico-partidária acima de seus deveres de servidor público. Pior ainda: acima da percepção da própria dignidade humana.

Tampouco se poderia deixar de aludir ao inferno vivenciado por outro preso do 08/01, o bacharel em direito Lucas Brasileiro, que, segundo denúncias de seu pai e de seu advogado, teria sido alvo de dois chutes nas costas e de um tapa entre a orelha e a face em episódios de agressões por parte de agentes penitenciários do centro de detenção da Papuda. Violência e covardia protagonizadas por funcionários do sistema prisional, que, em vez de preocupados com o mero cumprimento de suas funções, parecem ter se deliciado com a visão do rapaz ferido, indefeso e cambaleante, diante do qual sussurraram, entre risinhos cínicos: “esse aí é patriota”.

Nem só de tortura a humanos já formados se nutre a nossa triste republiqueta. Basta observar a nova onda de histeria abortista, cujo ápice, pelo menos até o momento, coincidiu com a recente deliberação tomada por nosso censor magno contra cinco hospitais paulistas. Não satisfeito em ter deferido uma liminar para restabelecer o procedimento cruel da assistolia fetal (vedado pelo Conselho Federal de Medicina), o “supremo dos supremos” ordenou a comprovação da implementação da prática sob pena de responsabilização pessoal dos médicos. Além do desprezo à ordem constitucional e legal, o todo-poderoso juiz afrontou a obrigação básica imposta a todos os clínicos de zelar pela vida humana em qualquer de suas formas. Poder sem limites, torpeza idem.

De tanto ver prevalecer a repressão estatal arbitrária, com louvores públicos aos protagonistas do regime, cada indivíduo entregue a uma mídia pasteurizada e desestimulado a qualquer tipo de reflexão tende a imitar os “de cima”. A violência em um macrocosmo desrespeitoso para com as normas estabelecidas se espraia, aos poucos, para os microcosmos das mais diferentes relações de poder, fazendo com que o cidadão comum se comporte como uma réplica caricata do tirano de plantão. É o que se observa no juiz encarregado da prisão do idoso com câncer, nos policiais envolvidos na prisão da pichadora da estátua, no diretor do presídio de Pinhais, nos agentes penitenciários responsáveis pelos golpes no bacharel e em todos os médicos prontos à execução de feticídio.

A ruína da institucionalidade traz consigo um acirramento na permissividade e em todos os nossos piores instintos, como ilustrado pelas deploráveis situações acima. Em sociedades onde seres humanos são constantemente adestrados para a cessação da atividade de pensar e, por consequência, para a renúncia à própria humanidade, surge um terreno fértil para práticas aberrantes por pessoas comuns.

Monstros gestados a partir do crime abominável de estupro? Sem qualquer pudor, nossos senhores de mando transferem para os ombros de seres inocentes, que sequer viram a luz, a carga insuportável do arbítrio e do sadismo fertilizados pelo autoritarismo reinante. Mantenhamos intactas a nossa lucidez e humanidade e rechacemos a narrativa canalha que transforma pobres fetos em bodes expiatórios dos delitos de nossos figurões e de todos os seus servos. Em vez disso, sigamos apontando o dedo contra as verdadeiras abominações da corrupção endêmica e da aniquilação do Estado de Direito, ameaças crescentes a todas as nossas liberdades!

Judiciário em Foco

Katia Magalhães é advogada formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e MBA em Direito da Concorrência e do Consumidor pela FGV-RJ, atuante nas áreas de propriedade intelectual e seguros, autora da Atualização do Tomo XVII do “Tratado de Direito Privado” de Pontes de Miranda, e criadora e realizadora do Canal Katia Magalhães Chá com Debate no YouTube.




















publicadaemhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/justica/na-era-da-repressao-togada-a-gestacao-de-embrioes-de-monstros/

A burocracia excessiva nas prefeituras durante a abertura de empresas

 FELIPE BARROS


Um estudo recente do SEBRAE, com base nos dados da Receita Federal do Brasil no período de 2018 a 2021, constatou que 27% das empresas encerram suas atividades no primeiro ano de funcionamento. Muitas dessas situações decorrem de falta de preparo pessoal, planejamento, gestão ou até mesmo de fatores ambientais, como foi o caso da pandemia da COVID-19.

No entanto, o objetivo deste texto é explorar um problema que pode anteceder todos esses desafios: a burocracia excessiva nas prefeituras durante a abertura de empresas. O Estado exige que o empreendedor inicie sua nova empreitada, no mínimo, especializado em tributação e contabilidade, uma vez que as 5.568 prefeituras espalhadas pelo Brasil empregam, de maneira única, seu próprio código tributário e sua própria precificação de taxas de funcionamento.

As taxas, frequentemente elevadas, representam um fardo, especialmente para pequenos negócios. Além disso, o empresário enfrenta processos complexos, atendimento precário e dificuldades para regularizar e emitir suas primeiras notas fiscais.

A título de exemplo, destaco duas experiências na minha atuação profissional: uma junto à Prefeitura de Rio Grande, município do Rio Grande do Sul, cuja burocracia criada pela municipalidade só permitia a emissão da primeira nota fiscal após 8 meses de diligências constantes. A outra, na Prefeitura de Eunápolis, na Bahia, onde as taxas da Prefeitura somavam o montante aproximado de R$ 4.500,00 por ano, cobradas de uma empresa médica que utilizava um endereço compartilhado como domicílio fiscal.

Esses obstáculos prejudicam diretamente a inovação e o empreendedorismo e se distanciam significativamente das diretrizes da Declaração de Liberdade Econômica, instituída pela Lei Federal nº. 13.874 de 2019, que, entre outras normas, prevê o fim da exigência de alvará de funcionamento, sanitário e ambiental para atividades consideradas de baixo risco.

Ao analisar as práticas municipais à luz da Lei de Liberdade Econômica, torna-se evidente a necessidade de ajustes para identificar soluções eficazes que harmonizem a burocracia municipal com os princípios da lei. Essa medida é crucial para promover um ambiente empresarial mais eficiente e condizente com a legislação vigente. Somente assim a municipalidade poderá prosperar corretamente por meio da geração de novos negócios, novos empregos e maior responsabilidade tributária.

*Filipe de Barros é associado do Instituto Líderes do Amanhã. 



















PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/a-burocracia-excessiva-nas-prefeituras-durante-a-abertura-de-empresas/

'Todo esse poder – e sem um único voto',

  por Paulo Polzonoff Jr.


Caro leitor,


Estou revendo “House of Cards”. Não me pergunte por quê. Simplesmente deu vontade. E já na primeira temporada fica muito claro algo tinha passado despercebido para o espectador que fui naquele longínquo 2014: Frank e Claire Underwood são seres das trevas e, episódio a episódio, pervertem a ideia cristã de que de nada adianta ganhar o mundo e se perder ou se destruir (Lucas 9:25). Aliás, essa é uma crítica possível tanto a “House of Cards” quanto a alguns personagens da nossa realidade política tupiniquim: falta sutileza. O pacto é evidente demais.

Mas não é sobre isso que quero falar. Acontece que, no comecinho da segunda temporada, Frank Underwood assume o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos. É então que Kevin Spacey quebra a tal da quarta parede e, confessando sua ambição de um dia se tornar presidente da maior potência do mundo, reconhece que chegou até ali sem votos. “A um milímetro da Presidência e não recebi nenhum voto para isso. A democracia é tão superestimada”, diz ele.

Ao ouvir isso, me ergui teatralmente da poltrona, derrubei a pipoca no chão e levei uma bronca da minha mulher. Mas você sabe em quem pensei, né? Em Dias Toffoli, claro! O eterno estagiário, o amigo do amigo do meu pai que, semana passada, andou dizendo por aí que os juízes do STF são legitimados por 100 milhões de votos. Que essa declaração estapafúrdia tenha sido dita durante o julgamento daquilo que na prática significa a descriminalização da maconha é uma coincidência, tipo... Pô, sei lá, entende? Esqueci o que eu ia falar.


Torre de Babel

Em seguida pensei em Alexandre de Moraes. Só para dar o gostinho para aqueles que me acusam de ser obcecado pelo censor-geral da República. Minto. Pensei em Alexandre de Moraes também porque, ah, ele me lembra tanto Frank Underwood. Ou Frank Underwood me lembra Alexandre de Moraes, não sei. E não apenas na ambição pelo poder, mas sobretudo na forma como o personagem real e o fictício deram um nó nos belos conceitos democráticos até chegarem aonde chegaram. Se superestimada eu não sei, mas que a democracia tem lá suas falhas, ah, se tem!

Porque sem nenhum voto, nem o da própria esposa, Alexandre de Moraes se tornou aquilo que é, não posso dizer, mas todo mundo sabe. Sem nenhum voto, Alexandre de Moraes fez o que fez e ainda faz, como cassar uma sentença contrária a seus interesses e ainda por cima mandar investigar o juiz que o “desafiou”. Sem nenhum voto, nem unzinho para poder contar vantagem, Alexandre de Moraes hoje manda e desmanda no Brasil – e se reclamar te prendo, rapá!

Aí, já que eu estava com meus pensamentos lá na Praça dos Três Poderes, aproveitei para pensar no ministro Luís Roberto Barroso. Que, sem nenhum voto, vem impondo a Agenda 2030 da ONU, com suas pautas progressistas que passam por cima da cultura e da tradição dos povos para construir uma versão nova da Torre de Babel. Que um dia há também de desabar sobre a cabeça desses engenheiros sociais todos.


Onze nadas

De volta a “House of Cards”, fico me perguntando se a série teve alguma influência na forma como nós, brasileiros, encaramos tudo o que aconteceu nos últimos anos, do impeachment de Dilma Rousseff e ascensão da Lava Jato até a eleição de Bolsonaro, a queda da Lava Jato e a cooptação ideológica da imprensa. Sem esquecer do Supremo Tribunal Federal, que percebeu que bastava um dispositivo no Regimento interno da casa para transformaram onze nadas em um déspota + dez alguma-coisa.

Digo, será que aquela trama bem roteirizada e interpretada, com suas intermináveis conspirações e conluios, com toda sorte de traição e caráteres extremamente volúveis, com toda aquela política feita sem qualquer outro princípio que não o acúmulo ou a manutenção do poder não acabou por contaminar a imagem que fazíamos dos políticos brasileiros, antes adoravelmente caricaturáveis – até os mais escroques?

Encerro esta carta confessando, não sem um bocado de vergonha, que minha outra distração televisiva ultimamente tem sido o reality show “Casamento às Cegas”. É tosco, mas me diverte e, na hora do aperto, posso sair por aí dizendo que só assisto a isso por um, digamos, interesse antropológico. Não estaria mentindo. Mas pode ficar tranquilo que não escreverei nenhuma crônica intitulada “Como o piti de Ariela explica o governo Lula” nem nada do tipo. Se bem que às vezes dá vontade. Ah, se dá!


Aquele abraço do

Paulo



Paulo Polzonoff, Gazeta do Povo
























PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/06/todo-esse-poder-e-sem-um-unico-voto-por.html

JUVENCIO FOI AVISADO... AGORA AGUENTA

 ANDRADEJR/INSTAGRAM


ELE FOI AVISADO, MAS ACREDITOU... AGORA AGUENTA



Como Erika Hilton explicará ao STF que Michelle Bolsonaro “sumiu” com cachorro

 GAZETADOPOVO/YOUTUBE


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

Empresários ligam avanço de facções ao STF limitar operações policiais em favelas

 Entidades empresariais afirmam que facções criminosas enriqueceram e ampliam territórios no Rio, após três anos de restrições da ADPF 635


Entidades empresariais divulgaram, no ultimo sábado (29), uma carta aberta em que apelam por segurança e pacificação no Rio de Janeiro e atribuem o avanço de facções criminosas cariocas às limitações determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à realização de operações nas favelas da capital fluminense. Eles pedem o fim das travas criadas no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635 a clamam por um basta no cenário violência que avaliam ser até mais grave do que alguns países em guerra.

Ao elogiar o heroísmo das forças de segurança, o documento critica o esforço insuficiente da Segurança Pública, diante de um “leniente sistema das audiências de custódia e das famigeradas saidinhas” de criminosos das prisões. E dizem que o quadro de domínio do crime organizado foi agravado há mais de três anos, quando as medidas restritivas do STF a ações policiais em comunidades do Rio favoreceram facções, que enriqueceram e ampliaram territórios com ajuda das limitações impostas pela ADPF 635.

“Como consequência da referida ADPF 635, observamos o enriquecimento e a expansão territorial das facções criminosas, restringindo o direito de ir e vir da população.  Temos visto nosso Rio de Janeiro se tornar porto seguro de criminosos foragidos de outros Estados, servindo como uma grande incubadora do crime organizado. Queremos um BASTA [sic]! Criminoso é criminoso e precisa ser tratado com o devido rigor da Lei, para que a sociedade possa gozar da saudosa e tão desejada liberdade preconizada em nossa Constituição”, diz um trecho da carta.

Histórico

A ADPF 635 teve sua primeira liminar contra operações em favelas emitida pelo ministro-relator Edson Fachin em junho de 2020, em razão de mortes de civis na pandemia de covid-19. Mas foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em novembro de 2019, quando a sigla do atual vice-presidente Geraldo Alckmin pedia até que não houvesse operações com helicópteros usados como plataforma de tiro em todo o Estado do Rio de Janeiro.

A manifestação dos empresários foi divulgada com entusiasmo por parlamentares do PL, como o deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro, e o deputado estadual Márcio Gualberto, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“O aumento da criminalidade tem gerado uma insegurança crescente para todos nós que vivemos aqui, além de impactar negativamente o desenvolvimento econômico. Esperamos a sensatez das autoridades competentes para que deem um fim na ADPF 635, a fim de avançarmos na segurança pública do povo do Rio”, apelou Gualberto.

Leia a íntegra da carta dos empresários:

CARTA CONJUNTA À SOCIEDADE

Nosso Rio de Janeiro vive um cenário de flagrante guerra contra o crime, com números assustadores de violência, equivalentes e até maiores que de países em guerra, tendo sido agravado nos períodos pandêmico e pós-pandêmico, principalmente com o advento da ADPF 635*, que vem há mais de 3 anos restringindo drasticamente as operações policiais.

Nossas bravas e heroicas forças de segurança têm sido, resilientemente, a última barreira contra o domínio completo por parte do crime organizado, num verdadeiro “enxugar de gelo”, contra o leniente sistema das audiências de custódia e das famigeradas “saidinhas” dos detentos/criminosos.

Em completo antagonismo aos anseios da sociedade que produz, paga seus impostos e deseja um Rio melhor, temos percebido uma verdadeira guerra informacional, que vitimiza os criminosos e macula a imagem das nossas Forças de Segurança. Forças estas, representadas por verdadeiros guerreiros, policiais que deixam suas famílias para defender as nossas, dispostos ao enfrentamento e, por vezes, a dar sua própria vida em defesa da sociedade, de nossos negócios e nosso patrimônio.

Queremos um BASTA!

Nesta carta, as entidades, representantes de empresas e empresários, de diversos setores da cadeia produtiva, conscientes de que a economia e o desenvolvimento inexistem sem a garantia da ordem e da segurança pública, conclamam a união de todos em busca de um Rio de Janeiro mais seguro e próspero. 

Ressaltamos que a segurança pública é um tema transversal a todas as Entidades, sem a qual não existem empresas, empregos e uma sociedade livre. Como consequência da referida ADPF 635*, observamos o enriquecimento e a expansão territorial das facções criminosas, restringindo o direito de ir e vir da população. 

Temos visto nosso Rio de Janeiro se tornar porto seguro de criminosos foragidos de outros Estados, servindo como uma grande incubadora do crime organizado.

Queremos um BASTA! Criminoso é criminoso e precisa ser tratado com o devido rigor da Lei, para que a sociedade possa gozar da saudosa e tão desejada liberdade preconizada em nossa Constituição. 

Não existe PROGRESSO SEM ORDEM.

Por um RIO MAIS SEGURO, escolhemos sempre o lado do bem, estamos ao lado de nossas Forças de Segurança, a quem expressamos o nosso muito obrigado.

Davi Soares - Diário do Poder









PUBLICADAEMhttps://rota2014.blogspot.com/2024/06/empresarios-ligam-avanco-de-faccoes-ao.html

OS CRETINOS NÃO VENCERÃO

 LUISERNESTOLACOMBE/YOUTUBE


Eu acho que vi um cretino... Sim, eles parecem tomar conta de tudo. Estão em toda parte, agindo em coligação, com raras e suaves divergências entre si. A imprensa que desistiu de ser imprensa está nesse grupo. Pelo menos, foi o que Lula disse, ainda que de forma enviesada, abandonando a gratidão...


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

https://www.youtube.com/watch?v=eJEqELHe3ZU

Lula é alvo de novo pedido de impeachment por crime de responsabilidade

 REVISTAOESTE/YOUTUBE



A SUPREMA DESFAÇATEZ

 FERNÃOLARAMESQUITA/YOUTUBE


A SUPREMA DESFAÇATEZ


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

https://www.youtube.com/watch?v=9W65L2RucXU

O MST é o maior produtor de arroz orgânico do Brasil?

 BRASILPARALELO/YOUTUBE


CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA

JORNAIS NO BRASIL HOJE PRIMEIRA PÁGINA - NEWSPAPERS IN BRAZIL TODAY

 Andradejr














Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More