Cristyan Costa, Revista Oeste
A Brasil Paralelo emitiu uma nota, depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandar a Polícia Federal (PF) ouvir o presidente da produtora, na terça-feira 2. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo acusou a empresa de impulsionar, desonestamente, conteúdo contra o Projeto da Censura.
“A reportagem da Brasil Paralelo sobre o PL2630 apresentava os pontos de vista favoráveis e os contrários ao projeto de lei, de acordo com os princípios do bom jornalismo”, afirma a empresa, e nota obtida por Oeste.
No documento, a companhia diz ainda que entende o trabalho dos legisladores como passível de debate “para o bem da democracia”. “Qualquer regulação da livre circulação de ideias precisa ser amplamente debatida para que não cause mais danos do que benefícios”, observa a Brasil Paralelo.
DECISÃO DE MORAES CONTRA BIG TECHS E A BRASIL PARALELO
Na tarde de ontem, Moraes mandou a PF obter os depoimentos dos presidentes do Google, do Spotify, da Meta e da Brasil Paralelo. As companhias teriam impulsionado, em suas plataformas, conteúdo contra a aprovação do Projeto da Censura. Não se sabe quem moveu a ação no STF.Moraes quer saber por que essas empresas supostamente utilizaram mecanismos que podem constituir “abuso de poder econômico” e “contribuição para a desinformação”.
Leia a nota completa da produtora
“A reportagem da Brasil Paralelo sobre o PL2630 apresentava os pontos de vista favoráveis e os contrários ao projeto de lei, de acordo com os princípios do bom jornalismo. A empresa entende que o trabalho dos legisladores do país pode e deve ser debatido para o bem de nossa democracia. Qualquer regulação da livre circulação de ideias precisa ser amplamente debatida para que não cause mais danos do que benefícios”.
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2023/05/a-resposta-da-brasil-paralelo-decisao.html
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