Adriano Marreiros
Foi uma revolução: com um suingue único, com um ritmo eletrizante, uma batida contagiante: Nossa! Como adoro Funk...
Surgiu na música negra e veio da pobreza, daqueles que não tiveram muitas oportunidades. Mas nada os deteve! Criaram um ritmo que anima tremendamente os bailes, que influencia os melhores artistas de outros gêneros, que ganhou espaço no mundo inteiro: mais que um patrimônio local, um patrimônio da humanidade com aquela batida ímpar que altera as batidas dos nossos corações. Temos que sempre lhe prestar reverência!
E queria falar da minha admiração por Anita. Nascida em um lugar simples, tornou-se uma guerreira, uma mulher forte, corajosa, surpreendeu a todos, superou dificuldades e se tornou um exemplo a ser seguido. Foi justamente em alguns dos anos mais difíceis para todos que ela mais cresceu, destacando-se, não só como uma mulher de luta, no Brasil, mas indo além, conseguindo merecido reconhecimento internacional!
Quero, então, fazer minha homenagem pública, pedindo vivas entusiásticos a essa música inovadora e vibrante e a essa mulher sensacional. Ambos merecem o nosso respeito profundo.
Viva o verdadeiro e único Funk: o americano, de James Brown, Curtis Mayfield, Earth, Wind and Fire e tantos outros, até no Brasil, como Tim Maia, Cassiano, Brylho... Som que influenciou a discoteca, o pop, o rock, inclusive o progressivo, e até os Rolling Stones[1] e, pasmem, o mítico e pesado Led Zeppelin[2].
Viva a extraordinária Anita... Garibaldi, mulher destemida, que lutou pelas Liberdades no Brasil e na Itália e que, junto com seu amado Giuseppe, são os Heróis de Dois Mundos!!!
Viva o Funk! Viva Anita!
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