Na próxima semana, o ministro Edson Fachin assumirá a presidência da Corte Eleitoral
Revista Oeste
Neste sábado, 19, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso participou de evento promovido por uma organização estudantil da Faculdade de Direito da Universidade do Texas voltada ao estudo de legislação internacional.
Chamado “Ditching a President” (algo como “Livrando-se de um presidente”, em tradução livre), o seminário terá como tema o arranjo constitucional do Poder Executivo na América Latina, segundo informa a Veja.
Além do discurso de abertura de Barroso, também falaram no evento do Texas International Law Journal professores e pesquisadores de universidades de Nova Iorque, Chicago, Califórnia e Texas.
DESPEDIDA DO TSE
Nesta semana, Barroso fez seu discurso de despedida à frente da presidência do Tribunal Superior Eleitoral. O ministro voltou a criticar a proposta de voto auditável, derrotada na Câmara dos Deputados, e disse que a “democracia e as instituições brasileiras passaram por ameaças” tais como “o desfile de tanques de guerra na Praça dos Três Poderes, com claros propósitos intimidatórios, e a ordem para que caças da Força Aérea Brasileira sobrevoassem a mesma praça, com a finalidade de quebrar as vidraças do STF, em ameaça a seus integrantes.”
Na próxima terça-feira, 22, os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes serão empossados, respectivamente, presidente e vice-presidente da Corte Eleitoral.
Na Edição 100 da Revista Oeste, artigo de Augusto Nunes mostra que os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso comandam no STF “o mais feroz” partido de oposição a Jair Bolsonaro.
Leia um trecho:
“De volta aos barulhos de setembro, Barroso espancou impiedosamente a verdade. As afrontas à democracia, garantiu, incluíram “o desfile de tanques de guerra na Praça dos Três Poderes, com claros propósitos intimidatórios, e a ordem para que caças da Força Aérea Brasileira sobrevoassem a mesma praça, com a finalidade de quebrar as vidraças do STF, em ameaça a seus integrantes.” Se nenhuma vidraça foi sequer arranhada, se ninguém viu caças voando a poucos metros do solo, se nem mesmo o PT ousou encampar o besteirol, em que se baseava o orador para formular uma acusação de tal magnitude? Na história que lhe contara Raul Jungmann, ex-deputado federal e ex-ministro da Defesa. Jungmann tem tanto acesso a informações de tal calibre quanto o caçula dos porteiros do Palácio do Planalto. Mas os limites estabelecidos por lei são invisíveis aos olhos do trio que juntou um dissimulado, um prepotente e um ególatra.”
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2022/02/de-saida-do-tse-o-notorio-barroso.html
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