O ex-auxiliar de FHC diz que o Parlamento “tem influência enorme”, mas baixo grau de responsabilidade
fOTO- um traidor às margens da BR 364 - Mato GrossoO ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), culpou nesta, segunda-feira, 21, o presidencialismo brasileiro pelas crises políticas no país. “As questões em aberto no Brasil têm a ver com essas negociações para manutenção do poder”, disse, em entrevista ao programa Broadcast Live.
Segundo o juiz do STF, presidentes brasileiros cumprem o mandato com medo de sofrer uma ação de impeachment. “Sobretudo em razão do poder que o presidente da Câmara tem, além do procurador-geral, que pode deflagrar uma ação, e o papel do Senado como tribunal do impeachment.”
“Muitas vezes, temos levado o impeachment para resolver um problema sério de governabilidade”, criticou Gilmar, ao mencionar Portugal como modelo de semipresidencialismo a ser considerado no Brasil. Gilmar afirmou ainda que o Parlamento “tem influência enorme”, mas baixo grau de responsabilidade.
Para o ministro, há uma oportunidade de rediscutir o sistema: “Como o governo é muito carente de base parlamentar, por que não avançar para eleger um primeiro-ministro, que vai cumprir as suas funções e terá um contrato de coligação, de coalizão e fará um governo seguindo essas premissas?”
Em tempo: Só mesmo numa republiqueta de banana um presidente da República, Lula, assalta os cofres públicos da forma mais indecorosa, é condenado (em 3 instâncias) e preso, o STF o solta, e o lança candidato a... presidente da República. E, cinicamente, Gilmar agora fala em crise do presidencialismo. Sem qualquer pudor, o 'ministro', indicado à corte pelo nefasto FHC, acrescenta mais um elemento à tentativa de impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2022/02/presidencialismo-gera-crises-politicas.html
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