Diário do Poder
Banco sem concorrentes, o BNDES usa recursos do Tesouro Nacional sem piedade e se lambuza sem acanhamento. O dinheiro público que o alimenta (e a suas “caixas pretas”) paga salários de marajá. É a maior média salarial dos bancos federais: o quádruplo do Banco do Brasil e o triplo da Caixa. E paga inacreditável “participação nos lucros”, segundo relatório devastador do próprio governo, elaborado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais, do Ministério da Economia.
Se o BNDES dá prejuízo, ninguém cobra. Em 2020 teve “lucro líquido” de R$20 milhões, mas pagou “participação nos lucros” de R$247,7 milhões.
Indiferente à crise em tempos de pandemia, o BNDES gasta R$2 bilhões com salários de até R$76.790 mensais, com média salarial de R$31.070.
O BNDES usa dinheiro público para bancar os próprios privilégios, como plano de saúde perpétuo, 100% bancado pelos cidadãos que usam SUS.
Bolsonaro prometeu “abrir a caixa preta” do BNDES, mas a corporação barrou. O presidente não sabe que a “caixa preta” é o próprio banco.
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