Risco de pandemia causada pelo homem foi minimizado e testes continuaram
Hélio Costa Jr., Estudos Nacionais
O diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos, Dr. Anthony Fauci, defendeu em 2012 a manipulação artificial de vírus para desenvolvimento de cepas mais letais, técnica traduzida como “ganho de função” (gain of function). Referindo-se aos experimentos Dr. Fauci afirmou que os riscos de uma possível pandemia artificial eram compensados pelo avanço científico na área possibilitado pelo fortalecimento laboratorial do vírus.
A técnica do “ganho de função” consiste em aumentar a letalidade e transmissibilidade dos vírus para que cientistas possam compreender como patógenos se transformam e replicam, podendo com isso desenvolver vacinas mais eficazes. O termo começou a circular por jornais da mídia americana após dois cientistas, Angus Dalgleish (Inglaterra) e Birger Sørensen, escreverem um artigo, entregue em primeira mão ao jornal Daily Mail e que será publicado nos próximos dias na revista Quarterly Review of Biophysics Discovery, afirmando que possuem “evidências da retroengenharia chinesa” em amostras da Sars Cov 2.
Em entrevista ao jornal Daily Mail ambos cientistas também denunciaram que já em 2020 haviam alertado a respeito da origem chinesa do vírus mas que suas descobertas e evidências foram ignoradas pelo meio acadêmico e rotuladas como “fake news” por grandes jornais. O debate em torno da origem do vírus foi reacendido nas últimas semanas quando o presidente americano, Joe Biden, pediu à Comunidade de Inteligência Americana uma investigação a respeito da origem chinesa da pandemia da covid-19.
Junto de Biden, também o principal grupo verificadores de fatos dos EUA, uma das primeiras agências de checagem do mundo, a Politifact, emitiu nota no último dia 17, pedindo desculpas pela checagem que acabou por rotular a possível origem chinesa da covid-19 como “falsa” ou “teoria da conspiração”.
Wall Street Journal divulgou um relatório de inteligência desenvolvido pela Casa Branca em que afirmava a hospitalização de pesquisadores de Wuhan, já em novembro de 2019, possivelmente infectados pela covid-19. A tese de Dalgleish e Sørensen sustenta que o “SARS-Coronavirus-2 não possui ancestral natural” e que foi criado por meio de “manipulação laboratorial”.
Pesquisando arquivos de periódicos e bancos de dados, Dalgleish e Sørensen descobriram como cientistas chineses teriam trabalhado em conjunto com universidades americanas para construir ferramentas para a criação do coronavírus, utilizando a chamada “pesquisa de ganho de função”. Nela, cientistas chineses teriam pego uma “espinha dorsal” do coronavírus natural, encontrada em morcegos das cavernas chinesas, e o transformaram no SARS-Cov-2, altamente mortal e transmissível.
Um sinal revelador da suposta manipulação é uma fileira de quatro aminoácidos encontradas no SARS-Cov-2. Em uma entrevista exclusiva ao DailyMail, Sørensen disse que todos os aminoácidos têm carga positiva, o que faz com que o vírus adira firmemente às partes negativamente carregadas das células humanas como um ímã, tornando-se mais infeccioso. Mas porque, como os ímãs, os aminoácidos carregados positivamente se repelem, é raro encontrar até três em uma linha em organismos que ocorrem naturalmente, enquanto quatro em uma linha é “extremamente improvável”, disse o cientista.
No artigo que será publicado, os cientistas afirmam que essas características do SARS-Cov-2 são “impressões digitais únicas”, “indicativas de manipulação intencional” e que “a probabilidade de ser o resultado de processos naturais é muito pequena.” Concluindo que a crise mundial da covid-19 tem altíssima chance de ter sido criada artificialmente e que, já em 2012, o principal conselheiro de saúde dos Estados Unidos, Anthony Fauci, estava ciente dos riscos e mesmo assim incentivou experimentos de “ganho de função”.
publicadaemhttp://rota2014.blogspot.com/2021/06/aumento-artificial-da-letalidade-do.html
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