Alex Pipin, PhD
Ontem me envolvi numa conversa com amigo, saudando o cessar-fogo entre os terroristas do Hamas e Israel.Israel tem se defendido dos mais de 4.000 foguetes que foram lançados pelo grupo terrorista a seu território.
Obviamente, Israel respondeu, uma vez que não poderia deixar de defender seu território e seus cidadãos.
Imaginem se qualquer outra nação fosse atacada por mísseis terroristas, o quê fariam? Revidariam com flores?!
Claro que há mortos, é uma guerra, mesmo que objetivamente as tropas israelenses se preocupem com os civis em Gaza, a estratégia terrorista é justamente se esconder em meio a população a fim de mitigar a possibilidade de serem abatidos.
O cessar-fogo, absolutamente, será apenas uma pausa para o “recarregamento” de armas, com o inestimável apoio do Irã.
O objetivo explícito dos terroristas do Hamas, sua razão de viver, é varrer o Estado de Israel do mapa, custe o que custar.
Os palestinos de bem não querem os terroristas do Hamas, que se auto denominam como os genuínos guerreiros da causa palestina, na Faixa de Gaza.
A “administração” do Hamas em Gaza é de fato um circo estabelecido para montar e armazenar armamentos pesados em escolas, em hospitais e em prédios estratégicos na região.
Infelizmente, não sou otimista em relação a qualquer acordo com esse tipo de grupo terrorista. Eles não desejam a ordem e a paz, eles querem sangue e mortes.
É sim cruel para os habitantes de Gaza, mas o ciclo terrorista não vai acabar.
O assunto é por demais complexo, a lógica da guerra é perversa e destruidora, mas com terroristas insanos não há possibilidade de negociação.
Portanto, o que prognostico é a abissal probabilidade de que o Hamas volte a encher o céu de Israel com mais e mais foguetes.
publicadaemhttps://www.puggina.org/outros-autores-artigo/um-cessar-fogo-que-nao-cessara-o-fogo__17443
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